Nesta semana o presidente do Instituto Nacional da Carne Suína (INCS), Wolmir de Souza, deu sequência nas tratativas junto a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) sobre o projeto de certificação da carne suína. A Cidasc, que há algum tempo carrega a intenção de criar um programa de certificação para produtos agrícolas, encontrou no projeto do INCS uma base sólida para este trabalho. A parceria se tornou então uma necessidade que irá agregar a ambos os lados e vai agilizar a efetivação deste trabalho importantíssimo para agregar valor aos produtos da pequena indústria suinícola de Santa Catarina.
“É fundamental realizarmos este trabalho juntos. Para o INCS, é uma oportunidade de legitimar o processo de certificação através de um órgão oficial como a Cidasc”, afirma o presidente Wolmir de Souza. No mês de setembro, o projeto de certificação do INCS foi apresentado a Cidasc, e imediatamente ganhou o apoio do órgão pelo alto padrão de exigências técnicas para a certificação das plantas frigoríficas. O próximo encaminhamento é a apresentação detalhada, pela Cugnier Certificadora, do regulamento técnico para a Cidasc.
Wladimir Mendes, responsável pelo setor d segurança de alimentos da Cidasc, diz que foi uma coincidência as entidades estarem trabalhando processos parecidos e que agora a expectativa é chegar a um entendimento para fazer um projeto só. “Esta parceria atende a ambas entidades. O INCS já está com o projeto bem adiantado e a Cidasc, como órgão oficial de inspeção, vem legitimar o processo. Além disso, no caso do projeto do INCS, a iniciativa parte de cima para baixo, ou seja, há o interesse das agroindústrias em adquirir o selo de certificação”, diz Mendes.
Certificação da Carne Suína – O projeto trabalhado pelo Instituto Nacional da Carne Suína tem o objetivo de agregar valor aos produtos derivados de carne suína confeccionados pela pequena indústria frigorífica através da garantia de segurança alimentar e qualificação das plantas. O projeto prevê etapas de preparação com consultoria e adequação para posterior audição dos frigoríficos, levando em consideração um exigente regulamento técnico de boas práticas na manipulação de alimentos. O projeto também prevê um forte trabalho de marketing sobre o selo de certificação para garantir comercialização dos produtos.