Mesmo com a crise instalada há meses na suinocultura brasileira, as últimas semanas foram de recuperação de preços no mercado. Isso se deve às antecipações das encomendas para as festas de final de ano e também pelo grande volume de carne suína exportada neste segundo semestre.
Para o empresário Edson Wiggers, do Frigorífico Catarinense (Notable), a tendência é que o mercado se mantenha estável até o final do ano. “Acredito que o pior da crise já passou, os suinocultores estão se recuperando aos poucos e faremos o possível para ajudarmos a manter os preços nos melhores patamares até o final deste semestre”, analisa Edinho.
O preço dos principais insumos da alimentação dos suínos, o milho e a soja, são apontados como os principais causadores da crise no setor, aliados aos problemas com embargos nas exportações para a Rússia e Argentina, pressionaram a suinocultura ao ponto mais crítico de todos os tempos. “A tendência agora é de recuperação, apesar de todos os problemas as exportações estão melhorando e o consumo no mercado interno está reagindo”, aponta Wiggers.
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Apesar das boas notícias, os suinocultores ainda estão apreensivos, temendo novos recuos nos preços com ofertas melhores de outras regiões produtoras. “Nesta semana (22 a 26/10) o preço do suíno, na região do Vale do Braço do Norte fica, no mínimo, em R$ 3,00 (três reais)”, garante Edson.
