Produtores de ovos de Guatapará, em São Paulo, vão começar uma campanha de vacinação das aves. Eles querem controlar uma doença respiratória que há algum tempo vem causando prejuízo.
Os 19 produtores de ovos de Guatapará, interior de São Paulo, receberam orientação de como aplicar a vacina contra a laringotraqueíte infecciosa. A doença afeta o aparelho respiratório das aves e está concentrada nas granjas da região desde o fim de 2009.
De acordo com o presidente da Cooperativa Avícola de Guatapará, a produção caiu 15% com a circulação do vírus. “Morreram mais galinhas, caiu a produtividade, gastamos mais com antibiótico e por isso tivemos muito prejuízo”, contou Choicho Saito.
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Cada 1.000 doses vai custar R$ 23 para os criadores de aves. “Nós vamos fazer mais ou menos como é feito na área da pecuária. O produtor vai lá, retira a vacina, aplica nos animais e tem que comprovar que fez o procedimento apresentando os vidrinhos vazios”, explicou Antônio Júlio de Queiroz, Secretário Adjunto de Agricultura de São Paulo.
A previsão é que um milhão de aves sejam vacinadas nos próximos 10 dias. Para os produtores, o bloqueio representa uma esperança para o fim de tantos prejuízos. “Já temos um caso prático de sucesso na região de Bastos, não somos os pioneiros, mas nossa esperança é que aconteça com a gente também”, afirmou Tiago Wakiyama, criador.
Os avicultores também adotaram outras medidas de controle da doença, como a restrição da entrada de pessoas nas granjas e a desinfecção das áreas de produção.
