Com o objetivo de expandir a área de atuação do monitoramento da peste suína clássica, o Laboratório de Saúde Animal (LSA) do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) está recebendo amostras de soro sanguíneo de suínos das Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC) de qualquer estado brasileiro.
O LSA já recebe amostras de soro coletado de suínos provenientes de granjas comerciais de Minas desde seu credenciamento, em fevereiro de 2011.
Desde 2009 há um sistema de vigilância constante em Minas Gerais para controle e manutenção do status sanitário do estado como zona livre da peste suína clássica. E este ano, as equipes de defesa sanitária e de inspeção do Instituto estão envolvidas no monitoramento da peste suína clássica, abrangendo frigoríficos com Serviço de Inspeção Estadual (SIE), além das demais granjas comerciais de suínos e dos criatórios de suíno.
Uma das estratégias estabelecida pelo IMA será realizar, em Minas, a colheita de amostra de soro sanguíneo de pelo menos um suíno reprodutor em frigoríficos de abate.
De acordo com a médica veterinária do IMA, Júnia Gonçalves, como os animais reprodutores ficam um maior período de tempo nas granjas, eles refletem o perfil sanitário desses estabelecimentos. Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, o constante monitoramento visa a impedir o ingresso da peste suína clássica, possibilitando um controle eficaz em todo o estado.
“O monitoramento é realizado devido à importância econômica da suinocultura em Minas, pois o estado é o 4º maior produtor de suínos do Brasil, e devido à necessidade de manter os níveis de produtividade”, informa.