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Sanidade

Suinocultura em alerta

Febre Aftosa deixa a suinocultura brasileira em alerta. INCS acredita que o setor não sofrerá as conseqüências do foco registrado no Paraguai.

Suinocultura em alerta

A suinocultura brasileira caminha a passos largos para a excelência na produção de suínos. Sanidade e qualidade são os fatores principais para ampliar as fronteiras da comercialização. Por enquanto o estado pioneiro em suinocultura, Santa Catarina, é o único no país reconhecido pela OIE – Organização Internacional de Saúde Animal, como Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação. As garantias de sanidade em Santa Catarina são oferecidas dentro das propriedades e fora delas, através da Cidasc – Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina.

Para o presidente da Cidasc, Enori Barbieri, os frigoríficos e produtores catarinenses podem ficar tranqüilos quanto à segurança dos rebanhos. “A proteção das nossas barreiras é feita diariamente, mas para reforçar a segurança, Santa Catarina emitiu um Alerta Sanitário Preventivo, para que a Policia Militar pudesse auxiliar em defesa do estado”. Segundo Barbieri, não passam nas barreiras sanitárias, os caminhões de grãos oriundos do Paraguai. “Estão proibidos de entrar no estado, apenas caminhões do Paraguai. Sabemos que Santa Catarina comprou praticamente toda a safrinha de milho daquele país, insumo que iria atender a demanda da produção, mas por motivos de segurança, esse milho não pode entrar em Santa Catarina”, declara o presidente. O maior número de barreiras em Santa Catarina estão localizadas na divisa com o Paraná.

Estrategicamente, toda a cadeia suinícola brasileira está em alerta em relação à Febre Aftosa. O Instituto Nacional da Carne Suína acredita que o setor não sofrerá as conseqüências do foco registrado no país vizinho, mas é preciso ter cautela e manter todos os cuidados. “Não podemos permitir que este problema atinja o consumo interno, que melhora a cada ano”, declara o presidente do INCS, Wolmir de Souza.