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Agronegócio 2.0 e compras coletivas - Por Vinícius Dias

Segundo a Fecomercio, 51,5% da população da cidade de São Paulo tem o hábito de comprar virtualmente. No entanto, a participação do agronegócio é muito pequena e o setor pode ser melhor explorado.

Olá, Amigos 2.0!

Como estão seus negócios? E a clientela? Você inova? Pensou em investir em e-commerce (compras coletivas)? O seu concorrente, como anda?

No mês passado dei uma pincelada sobre e-commerce e detalhei o formato das compras coletivas (veja aqui).

Segundo a Fecomercio, 51,5% da população da cidade de São Paulo tem o hábito de comprar virtualmente. A e-bit, outra gigante em fornecimento de informações sobre e-commerce nacional, aponta um faturamento no Brasil para 2011, de R$ 20 bilhões. Os produtos mais vendidos online são livros, revistas e jornais 17%, saúde e beleza 12%, informática 11%, eletrônicos 9% e eletrodomésticos 6%.

E o Agronegócio?
Não encontrei nenhum dado referente ao setor. Isso significa que existe um mercado a ser explorado pelos pequenos, médios e grandes produtores. Vale ressaltar que existem algumas investidas de compras coletivas no agronegócio, porém, faltam produtos e serviços a serem ofertados, em alguns casos, aparenta uma festa vazia. É preciso achar clientes, entender o negócio e, acima de tudo, informar com mais clareza a funcionalidade do ponto de venda. O internauta compra, você informa.

Quero montar uma loja de compras coletivas!

A sugestão para aqueles que desejam abrir um uma loja virtual é criar um plano de negócio. O Sebrae é uma sugestão para alinhar suas ideias. Outra opção é buscar profissionais qualificados nesse, segmento, como especialistas em marketing digital ou gerentes de e-commerce. Porém, busque antes sites de referência sobre o assunto.

Qual o custo da loja e como divulgar?

Existem algumas empresas que vendem a plataforma integrada com a solução completa para pagamentos online. É possível pagar um preço em torno de R$ 60 para 50 produtos que você deseja ofertar.

A divulgação da loja pode ser feita por um preço pequeno. Minha sugestão é utilizar links patrocinados do Google AdWords ou Yahoo. São formatos de publicidade que ficam do lado direito das buscas ou acima em alguns casos. Logicamente que isso vai depender da palavra que você pretende utilizar. Quanto mais gente querendo comprar uma determinada palavra, mais caro fica. O custo mínimo é de R$ 0,15 por clique ou impressão. Posso detalhar melhor as dúvidas referentes a links patrocinados nos comentários.

Espero que o agronegócio cresça nesse segmento. O potencial é imenso, principalmente para cooperativas e associações que desejam alavancar seus produtos. O essencial está antes e durante a porteira. No entanto, em algumas oportunidades em que estive com presidentes de entidades, associações e cooperativas, vi que o maior desafio é agregar valor ao produto. Uma marca só cresce se aparece e é preciso dar um passo para fortalecer a imagem. É como dizem: “Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida”.

Cultive comigo!

Vinicius Dias, formado em Publicidade e Propaganda com ênfase em Agronegócio, especialista em Gestão de Comunicação em Hipermídia. Atualmente trabalha na Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo na de assessoria de comunicação responsável pela área de Marketing Digital.
Contato:
http://meadiciona.com/cavdias