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Mercado Externo

Soja chinesa

China elevará sua capacidade de esmagamento em 6 milhões de toneladas. País é o maior importador de soja do mundo.

Soja chinesa

A indústria de soja da China aumentará em 6 milhões de toneladas sua capacidade de esmagamento neste ano, alcançando um total de 100 milhões de toneladas até o fim de 2010, afirmou um órgão oficial ontem.

O país, maior importador de soja do mundo, adquiriu um recorde de 42,55 milhões de toneladas do grão em 2009, principalmente dos Estados Unidos e da América do Sul. As importações do país já respondem por mais da metade do comércio mundial de soja.

Mas empresas estatais estão correndo para ampliar a capacidade, a fim de tentar conseguir uma fatia maior do crescente mercado chinês para óleos comestíveis e de criação de animais. A indústria, que transforma a soja em óleo e farelo, já detém uma capacidade maior do que o necessário – quase metade da capacidade atual está ociosa.

Entre seis novas plantas, duas de propriedade da estatal COFCO Co Ltd. começarão a operar, uma em Guangxi e outra em Tianjin, disse o Centro Nacional de Informação de Grãos e Óleos (CNGOIC).

A planta de Fangchenggang da COFCO vai processar até 1,2 milhão de toneladas de soja por ano, e a de Tianjin terá o mesmo tamanho em capacidade inicial, de acordo com a imprensa estatal.

A COFCO também está expandindo sua planta em Rizhao, na província de Shandong, para 6 mil toneladas por dia. Esta entrará em operação entre março e abril, de acordo com o centro.

Outra estatal, a Sinograin, começará a operar duas plantas de soja – em Dongguan, na província de Guangdong, e em Zhanjiang, província de Jiangsu.

Todas as plantas, localizadas em áreas costeiras do país, vão esmagar soja importada. Além das duas empresas, a também estatal Chinatex Grains & Oils ImportExport Corp está se expandindo rapidamente.

Pequim restringiu a expansão da Wilmar International, que tem a maior fatia de mercado, mas encorajou empresas estatais a ampliarem a capacidade em um esforço para garantir que a segurança alimentar do país não esteja nas mãos de empresas estrangeiras.