Suinocultura otimista em SC

Após um período difícil, resultado da crise financeira mundial, alinhado à gripe A (H1N1) e ao valor baixo do suíno, o suinocultor catarinense volta a ter esperança. É o que indica o presidente da Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS), Wolmir de Souza. Segundo ele, o mercado de suínos de Santa Catarina está reagindo. “As alterações nos valores do suíno representam lucro ao produtor e devolve a esperança e a confiança no setor e na atividade suinícola”. Apesar da tendência positiva, ele pondera que o setor não deve ficar eufórico.

Souza explica que para recuperar o setor suinícola, é preciso muito mais do que devolver lucro aos poucos que sobraram no seguimento de quem ainda vende suínos. “Como o setor não é formado apenas de produtores, tenho convicção que pelos aumentos dos preços, boa procura, melhora nos números de exportações principalmente em valores e pouca oferta são alguns dos fatores que nos garantem recuperação”, afirma o líder da ACCS. “Estes fatos aliados às perspectivas futuras nos devolvem a tranqüilidade e liquidez do negócio suinícola”.    

Segundo a ACCS, no mês de março foram registrados três aumentos no valor do suíno para o produtor integrado, saindo de R$ 1,85 no final do mês de fevereiro para R$ 2,00, e o custo de produção girando em torno de R$ 2,00. Para Souza, essa equação indica tendência de alta para os próximos meses no valor do suíno. ” Sem grandes euforias, pois as altas até aqui registradas tem como base apenas a redução de oferta, ocasionada pela diminuição de peso de abate e a melhora no valor das exportações e acredito que outros incrementos acontecerão capazes de melhorar ainda mais a remuneração do produtor”, pontua Souza.