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Exportação

Em outubro, exportações têm aumento

Em outubro, as exportações tiveram aumento maior que as importações no comparativo com o mesmo mês do ano passado.

Em outubro, exportações têm aumento

Pela primeira vez desde janeiro deste ano, em outubro as exportações tiveram aumento (37,1%) maior que as importações (35,9%) no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Chegaram a US$ 18,381 bilhões e US$ 16,527 bilhões, respectivamente. Outro destaque foi a média diária das exportações (US$ 919,1 milhões), que alcançou recorde para o mês, sendo que o mesmo também ocorreu para a média das importações (US$ 826,4 milhões).

O aumento nas exportações, neste período do ano, sinaliza uma tendência não apenas relacionada à sazonalidade, já que o mês de outubro em geral registra uma exportação elevada, segundo o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Welber Barral, durante entrevista coletiva, em Brasília, para comentar a balança comercial de outubro. De acordo com ele, provavelmente, deve haver uma pequena queda nas exportações de novembro e dezembro, mas não vai haver uma queda como a que houve com a crise econômica internacional, que começou em outubro de 2008.

Barral avaliou ainda que houve aumento tanto de preço quanto de quantidade nos principais produtos exportados, mas destacou as vendas do minério de ferro no mês (US$ 3,4 bilhões), principal produto da pauta brasileira de exportações, que registrou aumento de preço de 202% na comparação com outubro passado. “Alguns itens tiveram aumento grande em preço, como é o caso do minério de ferro, em que temos um preço histórico”, disse.

Produtos

Entre os produtos básicos que tiveram melhor desempenho nas exportações, no comparativo com outubro do ano passado estão: minério de ferro (217%,), milho (179%), café em grão (76%), soja em grão (43%), farelo de soja (37%) e carne bovina (27%). Nos semimanufaturados, os destaques ficaram por conta de açúcar em bruto (62%), celulose (53%), e semimanufaturados de ferro, aço e ferro-ligas (47%). Já nos manufaturados, houve crescimento significativo nos itens: máquinas e aparelhos para terraplanagem (185%), veículos de carga (105%), suco de laranja (91%), açúcar refinado (71%), motores para veículos e partes (55%), aviões (37%), autopeças (36%) e automóveis (27%).

Em relação às importações, no comparativo com o outubro de 2009, houve aumento das compras de bens de capital (37%), com destaque para equipamento móvel de transporte (veículos ferroviários, veículos de carga e tratores), maquinaria industrial e acessórios de maquinaria industrial. Os produtos com melhor desempenho entre os bens de consumo duráveis (49%) foram: aparelhos de uso doméstico, móveis e automóveis. Houve ainda crescimento nas importações de combustíveis e lubrificantes (38%), em razão de óleo diesel, carvão e gás, por conta de aumento de preço e quantidade.