A retomada do crescimento da atividade suinícola no País está abrindo novas e boas oportunidades para os suinocultores brasileiros. A combinação entre oferta ajustada, demanda aquecida e custos de produção em níveis adequados tem garantido boas margens de rentabilidade aos produtores. Para aqueles que, ao longo do tempo, investiram em tecnologia e no aperfeiçoamento de seu sistema produtivo, visando à busca de maior eficiência, no entanto, os resultados econômicos têm sido mais expressivos.
Esse é o caso dos suinocultores da Cooperativa Agroindustrial Consolata – a Copacol, de Cafelândia, no Paraná. Com granjas modernas e foco total em genética e nutrição, os produtores de suínos da Copacol vêm registrando ótimos índices de produtividade.
Levantamento realizado pela Divisão de Produção Animal da cooperativa para avaliar o desempenho zootécnico de seus suinocultores mostra resultados impressionantes. Para se ter uma ideia, a média dos 10% melhores suinocultores da Copacol no quesito conversão alimentar (ajustada para 100 quilos) atingiu a marca de 2,071. Já no quesito ganho de peso diário (GPD) a média desses mesmos suinocultores foi de 939,4 gramas.
“Esses resultados seriam impossíveis sem o excelente trabalho de atualização genética, de assistência técnica e de capacitação dos suinocultores feitos pela Copacol”, explica Emerson Paulo De Bastiani, Supervisor da Integração de Suínos e Leite da Copacol. “O desempenho que estamos apresentando hoje são frutos de um trabalho iniciado há cinco anos quando a Copacol decidiu construir sua Unidade Produtora de Leitões e verticalizar a produção de suínos”, completa. O levantamento de Desempenho Zootécnico foi realizado pela equipe da Copacol entre setembro de 2009 e julho de 2010 em granjas com genética 100% Agroceres PIC.
Desempenho expressivo – O que chama a atenção é que esses resultados não são isolados. A performance dos demais suinocultores integrados à Copacol é igualmente expressiva. O levantamento demonstra que a média geral registrada pelos suinocultores da cooperativa para conversão alimentar foi de 2,1 e GPD de 916,7 gramas, índices nada desprezíveis.
De acordo com De Bastiani, todos esses indicadores foram obtidos com cevados oriundos do cruzamento dos reprodutores AGPIC 415 e fêmeas Camborough 25, alimentados em comedouros automáticos. “Os animais da Agroceres PIC apresentam ótima conversão alimentar e ganho de peso diário e qualidade de carcaça”, afirma De Bastiani. “Mas é preciso ressaltar o serviço de assistência técnica prestado pela Agroceres PIC aos nossos suinocultores. Ele foi determinante para a obtenção desses resultados”, completa.
Fundada em 1963, a Copacol é hoje uma das maiores cooperativas do País e atua em vários segmentos do agronegócio como produção de grãos (milho, soja, trigo e café), avicultura, suinocultura, bovinocultura de leite e piscicultura. Na área suinícola, a Copacol conta com 90 associados integrados e 2750 matrizes em produção. A cooperativa produz cerca de 7500 suínos por mês, todos são abatidos na Coopercentral Frimesa. A Agroceres PIC é a principal fornecedora de material genético da Copacol. Atualmente, 80% dos animais abatidos pela cooperativa são da genética Agroceres PIC.