Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Insumos

Milho em alta

Preços do milho têm semana positiva em Chicago (EUA). Problemas na Rússia e outros países da Europa ajudam cotação.

Milho em alta

Novos levantamentos sobre o andamento das safras dos Estados Unidos e do Canadá fizeram a soja e o trigo encerrarem a semana passada em queda na bolsa de Chicago, uma das mais importantes referências globais para as cotações dos grãos. Para os preços do milho a semana foi positiva em Chicago, em parte pelos problemas climáticos que afetam a produção de trigo na Rússia e outros países da Europa – e que, nas semanas anteriores, provocou forte valorização do cereal no mercado internacional.

No mercado de soja, a baixa de sexta-feira foi determinada por mais uma inspeção, desta feita de agricultores, que sinalizou que a colheita americana poderá ser até maior do que o gordo volume já previsto pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), em virtude do clima favorável. Com isso, os contratos para novembro, que ocupam a segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez), fecharam a US$ 10,04 por bushel, queda de 8,25 centavos de dólar em relação à véspera. Assim, em agosto a variação acumulada passou a ser negativa (0,79%).

No trigo, a pressão veio de informações de que a produção canadense será menos magra do que o inicialmente previsto. Os futuros para dezembro (segunda posição) encerraram a semana a US$ 7,12 por bushel, 2,25 centavos a menos que na quinta-feira. Em agosto, a alta ainda chega a 2,63%. E, como os problemas na Rússia e arredores gerou uma demanda adicional pelo milho americano, o bushel do grão para dezembro (segunda posição) subiu 7 centavos, para US$ 4,3635 – ganho de 7,25% no mês.