Berço da avicultura no Brasil e maior produtor de aves do País nas décadas de 50 e 60, o Rio de Janeiro dá um importante passo para a retomada da atividade no estado. Hoje (03) e amanhã (04), a partir das 9 horas, será realizado no Parque de Exposições de São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana, o Seminário “O resgate da avicultura fluminense”. O evento, voltado para produtores, técnicos das diversas esferas governamentais e da iniciativa privada, empresários do setor e interessados no segmento em geral, é promovido pela secretaria estadual de Agricultura e Prefeitura de São José do Vale do Rio Preto.
Na ocasião, serão debatidas formas de adequação sanitária de acordo com o Programa Nacional de Sanidade Avícola, controle sanitário no abate de aves e combate à clandestinidade. A organização, capacitação e gestão dos produtores, a relação contratual entre integradores e integrados e os incentivos fiscais e linhas de crédito para a produção também estão fazem parte da programação.
Segundo o Superintendente de Defesa Agropecuária da secretaria de Agricultura, Paulo Henrique Moraes, outro ponto de destaque do encontro está relacionado controle do destino de resíduos de granjas e a utilização da GTR – Guia de Trânsito de Resíduos.
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O Rio de Janeiro foi o primeiro estado da federação a implantar essa medida, com o objetivo de controlar a destinação da “cama de aviário”. O material orgânico, usado para forrar o piso dos galpões de criação das aves, se utilizado como alimentação animal pode ser o veículo para a transmissão da proteína causadora da doença da Vaca Louca, explicou ele.
A avicultura fluminense conta hoje com cerca de 12 milhões de frangos de corte, sendo São José do Vale do Rio Preto, o município que registra a maior concentração de aves.
