A suinocultura garante mais de 150 mil empregos diretos, e dela depende um total de 500 mil pessoas em Santa Catarina. Todos os números referentes à atividade, que, junto com a avicultura, garante a qualificada agroindústria do Estado onde estão as sedes dos cinco maiores conglomerados agroindustriais do País , são surpreendentes, principalmente quando se considera a sua pequena base territorial, eis que Santa Catarina ocupa apenas 1,12% do território brasileiro. Neste espaço, movimenta-se um rebanho permanente de cerca de 5 milhões de cabeças, 17% do rebanho suíno nacional, cujo manejo submete-se a rigorosos procedimentos técnicos e cujo controle sanitário é prioridade absoluta depois que o Estado foi certificado como área livre de aftosa sem vacinação no Brasil, há três anos, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
A Secretaria Estadual da Agricultura antecipou, quarta-feira, o reconhecimento da certificação pelos Estados Unidos, após a inspeção realizada por técnicos nas áreas de criação. A aprovação pelos norte-americanos também pode abrir as portas dos mercados do México e da Coreia do Sul, países que, igualmente, enviaram missões técnicas ao Estado, para os produtos suínos catarinenses. Ainda este mês, desembarca uma missão da China, o maior mercado consumidor do mundo, e, posteriormente, aqui aportarão missões do Canadá e da União Europeia.
Finalmente, a suinocultura escancara de vez as portas do grande mercado internacional, abrindo-se novo ciclo de prosperidade nas regiões produtoras, com efeitos estimulantes, também, sobre todo o ciclo virtuoso da economia estadual.