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CoP-15

Brasil: Potência agrícola e potência ambiental

<p>Katia Abreu aborda emissões de metano no meio ambientel e aagropecuária em Copenhague.</p>

A senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil, CNA, afirmou durante palestra na Conferência do Clima em Copenhague, na Dinamarca, que só a maioria da sociedade poderá decidir se o País deve reduzir o rebanho bovino para diminuir as emissões de metano no meio ambiente, uma vez que esta decisão vai implicar no encarecimento do preço da carne.

“Se a intenção é criar mais um privilégio para os ricos, uma vez que os pobres dificilmente terão acesso à carne se o produto ficar mais caro, então esta decisão tem de ser submetida à maioria das pessoas, não pode ser de meia dúzia de Ongs, da CNA, ou desta ou aquela autoridade”, assinalou a senadora, lembrando que milhões de pobres do mundo estão tendo acesso, pela primeira vez em suas vidas, a um pedaço de carne no prato porque o alimento produzido no Brasil é de excelente qualidade e tem preços baixos e acessíveis.

Aplaudida pelo público presente, que incluiu representantes de vários países, ativistas do meio ambiente, caso do ator Victor Fasano, políticos brasileiros, como o governador do Tocantins, deputados federais e empresários, a senadora Kátia Abreu reafirmou que no Brasil a mão que produz é a mesma que preserva. “Um total de 56% do território brasileiro conserva a cobertura vegetal nativa”, afirmou. “Sabemos preservar e sabemos produzir ”, disse. “O Brasil, ao mesmo tempo que é uma potência agrícola, é uma potência ambiental”, completou.