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Meio Ambiente

Etanol na COP-15

<p>Brasil quer etanol e biodiesel na pauta da Conferência de Copenhague como alternativas para a redução do efeito estufa.</p>

O Brasil se esforça para inserir as discussões sobre o etanol e o biodiesel como alternativas para a redução do efeito estufa durante os debates da 15ª Conferência das Partes da Convenção do Clima (COP-15), que começam hoje e terminam no dia 18 de dezembro, em Copenhague (Dinamarca). Com isso o Brasil espera atrair clientes para os produtos.

Os argumentos brasileiros se baseiam na capacidade do etanol de emitir nove vezes menos gases de efeito estufa em comparação a outros combustíveis, além de ser produzido a custos mais baixos do que os tradicionais.

Mesmo na pior das hipóteses, a produção de biocombustíveis é melhor do que a gasolina. “Nós não somos contra o etanol [vindo de outros países]. Há espaço para tudo. Por pior que seja produzido o biocombustível, tem de ser melhor do que a gasolina”, disse André Corrêa do Lago, diretor do Departamento de Energia do Ministério de Relações Exteriores.

As discussões sobre etanol serão conduzidas por dois embaixadores brasileiros e mais três especialistas da área de biocombustíveis. Haverá, ainda, representantes dos EUA e da Suécia.

Para mostrar na prática as vantagens do produto, o empresário gaúcho Eduardo Malmann apresentará seu projeto sobre miniusinas de etanol voltada para eletricidade e combustíveis. As organizações não-governamentais norte-americanas Nature Conservacy e Project Gaia vão apresentar programas utilizando o biocombustível como alternativa para a redução do desmatamento e melhoria da qualidade de vida.