AGROMERCADOS
AÇÚCAR SEGUE VALORIZADO
Mais um dia de valorização do açúcar nos mercados futuros internacionais. Em Londres, o refinado ganhou US$ 7 no vencimento dezembro, cotado no fechamento a US$ 618 a tonelada. Na semana, já acumula alta de US$ 33,50. Em Nova York, o açúcar demerara subiu 1,80%, cotado a 25,39 cents por libra-peso no vencimento março.
SAFRA RENTÁVEL
A rentabilidade da safra de grãos 2009/2010 deve ser maior que a da atual, apesar do câmbio. É o que aposta o economista Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda. Para ele, as vantagens competitivas do agronegócio brasileiro devem prevalecer no longo prazo. “A demanda por alimentos, sobretudo proteínas, é crescente e o país tem capacidade para produzir mais sem causar danos ao meio ambiente”, diz o ex-ministro.
CRESCE O ABATE
Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que no trimestre abril-junho deste ano o abate de bovinos cresceu 5,5% em relação ao período janeiro-março.
FIO DA NAVALHA
O relatório do IBGE diz que grandes frigoríficos ainda estão tendo que equilibrar seus custos à nova realidade, ajustando suas escalas de produção, que trabalham num cenário ainda de baixa. Mato Grosso é o principal estado brasileiro em volume de abate, com 13,6% do total nacional.
MAIS SUÍNOS, MENOS FRANGO
O número de suínos abatidos no segundo trimestre deste ano atingiu 7,588 milhões de cabeças, registrando aumento de 4,6% em relação ao segundo trimestre de 2008 e de 3,6% em comparação aos três primeiros meses de 2009. Já o abate de frangos entre abril e junho deste ano, 1,168 bilhão de cabeças, caiu 2,4% ante o mesmo período do ano passado.
CONTAS NÃO FECHAM
“O que está acontecendo é a concentração de um enorme poder econômico de duas empresas que incorporam outras em dificuldade financeira. Isto terá fim? Quem sabe no dia em já não restar frigorífico fora de corporação globalizada. O fato é que há muita dívida a pagar e o dinheiro deve vir de investidores que, em algum momento, vão querer os seus dividendos. E neste setor, historicamente, as contas nunca fecham. É o que pensa o professor Pedro Felício, da Unicamp, sobre as recentes fusões e aquisições no setor.
GRANDES RISCOS
Uma pesquisa realizada pela Swiss Res indica que os produtores agrícolas brasileiros identificam como grandes riscos do setor rural, pela ordem, a natureza, o preço alto dos insumos, a volatilidade dos preços agrícolas e do câmbio.
SOJA AVANÇA
Os contratos futuros da soja tiveram alta de 10 cents no pregão de hoje, negociados a US$ 9,27 o bushel para entrega em novembro. Na BM&FBOVESPA, a soja para novembro encerrou o pregão desta quarta-feira a US$ 24,65 a saca, com alta de 35 centavos. Para maio 10, a soja vale US$ 20,62.
MILHO SOBE
Também o milho fechou o pregão da bolsa de Chicago em alta. Os contratos para dezembro subiram 3 cents, encerrando o dia a US$ 3,44 o bushel. Também por aqui o futuro do milho fechou com alta. Os contratos para novembro encerraram o pregão de hoje a R$ 21,06, com valorização de 26 centavos.
CAFÉ OSCILA
Em Londres, os contratos do robusta na Liffe recuaram US$ 4 nesta quarta-feira, encerrando o pregão a 1.386 a tonelada para entrega em novembro. Em Nova York, os contratos do café arábica avançaram 2,30 cents, encerrando a sessão de hoje a 127,80 cents por libra-peso no vencimento dezembro. O café arábica, na BM&FBOVESPA, teve forte alta de US$ 3,10/saca, para US$ 150,60 a saca.
PRIMO POBRE
O Ministério do Desenvolvimento Agrário destacou hoje alguns números do Censo Agropecuário do IBGE, relativos a 2006: a agricultura familiar emprega quase 75% da mão-de-obra no campo e é responsável por 70% da produção de feijão, 87% da mandioca e 58% do leite.
PRIMO RICO
A Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil, que representa os grandes empresários rurais, destacou outros. “Os dados do IGBE também confirmam a representatividade da agricultura comercial na produção, que representa 63% do Valor Bruto da Produção (VBP) brasileira, alcançando R$ 161,9 bilhões. Quanto a agricultura familiar, responde por 37% do VBP, atingindo R$ 95,1 bilhões.
BOI A R$ 79,40
A arroba do boi gordo fechou estável hoje na BM&FBOVESPA, a R$ 79,40.
DÓLAR A R$ 1,77
O dólar no balcão caiu 1,14% hoje, cotado a R$ 1,7720 na BM&FBOVESPA.
ALTA NA BOLSA
O Ibovespa fechou aos 61.517,89 pontos, com alta de 0,46%.
FECHA ASPAS
“Viver é desenhar sem borracha” – Millor Fernandes.
-COM INFORMAÇÕES DA BM&FBOVESPA