Não só a ameaça de geadas em regiões produtoras de grãos dos Estados Unidos não se confirmou, o que já havia frustrado quem apostou em problema na oferta na terça-feira da semana passada, como o tempo esquentou e passou a acelerar a maturação das lavouras do país. Resultado: queda de preços de ontem na bolsa de Chicago, como já sinalizavam os movimentos durante a sessão da última sexta-feira.
Após registrar a maior alta quando as geadas pareciam “irreversíveis” há exatamente uma semana, a soja registrou ontem (21/09) a queda mais expressiva entre os grãos negociados em Chicago. O bushel para entrega em janeiro fechou a US$ 9,19, baixa de 26,25 centavos de dólar (2,78%) em relação à sexta-feira. Com isso, segundo cálculos do Valor Data, a queda acumulada em 2009 subiu para 6,22%; em 12 meses, para 20,72%.
No mercado de milho, o bushel para março caiu 2,25 cents (0,68%), para US$ 3,2925, e os recuos aumentaram para 21,18% em 2009 e 41,1% em 12 meses. No trigo, a queda (contratos para março) foi de 0,21%; em 2009, a perda chegou a 23,7%, e em 12 meses, a 35,51%.