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Agroindústrias

Aurora inaugura hidroelétrica

<p>Coopercentral Aurora inaugura usina hidroelétrica para consumo próprio em Chapecó (SC).</p>

A Coopercentral Aurora (Aurora Alimentos) anunciou que entrou em operações, hoje, em Chapecó (SC), uma usina hidrelétrica com potência de 0,95 MW construída em terras de sua propriedade nas proximidades da divisa com o município de Guatambu. Pertencente à categoria das centrais geradoras hidrelétricas (CGH´s), a obra foi iniciada em 2008 e concluída neste mês, absorvendo 8,5 milhões de reais em investimentos, lastreados em recursos próprios.

A licença ambiental de operação (LAO) da CGH foi entregue ontem pelo gerente de desenvolvimento ambiental da FATMA, biólogo Bernardo Beirith, ao presidente da Aurora, Mário Lanznaster, na própria usina, em ato testemunhado pelos presidentes das cooperativas agropecuárias filiadas à Coopercentral.

A CGH é movida pelas águas do lajeado Passo dos Índios. A barragem de concreto armado tem 7 metros de altura e 41 metros de crista (largura). A barragem forma um lago de 1,4 hectares de área. O canal que conduz a água até as turbinas tem 1.070 metros de extensão e um desnível que proporciona uma queda de 30 metros.

A energia gerada – 632 KWh médio/mês – será total e diretamente aproveitada pela Coopercentral Aurora no suprimento parcial da unidade industrial FACH 1 (Frigorífico Aurora Chapecó 1). A empresa terá uma economia de 183 mil reais por mês nos gastos com energia comprada da Celesc. O custo médio do KWh pago pela empresa é de 290 reais.

A concessão para a Coopercentral explorar a usina é de 20 anos. “Em quatro anos, o investimento estará totalmente recuperado”, assinala o presidente Lanznaster.

A equipe técnica que acompanhou a obra é formada pelos profissionais Christian Klauck (engenheiro eletricista), Jeferson Norbak (engenheiro civil) e Roberto Carlos Bearzi (engenheiro florestal).

Meio Ambiente – O presidente Lanznaster destacou que a obra preservou integralmente o ambiente natural e não exigiu a relocação de moradores devido à baixíssima interferência com as comunidades locais. Foram desenvolvidos programas de gestão ambiental (prevenir impactos ambientais) , de controle e monitoramento (qualidade da água, estabilidade dos taludes e condições hidrossedimentológicas), de conservação da fauna e da flora (recuperação de áreas degradadas e controle da ictiofauna) e de comunicação social/educação ambiental (campanhas de informação e esclarecimento público).

No local onde foi construída a CGH da Aurora operou, na década de 1960, a Usina Santa Terezinha, uma das primeiras do grande oeste catarinense, desativada há muitos anos.