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Saúde Animal

OIE reitera posição sobre Influenza A

<p>Organização Mundial de Saúde Animal confirma status de zonas livres de aftosa no Brasil.</p>

Na 77ª Sessão Geral do Comitê Internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), ocorrida na semana passada em Paris, foi reafirmado que a carne suína não está relacionada à propagação do vírus Influenza A (H1N1). O relato das experiências de especialistas dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de Atlanta (EUA) e do serviço veterinário canadense diante do problema, reforçou o posicionamento já adotado pela OIE.

Além disso, a organização confirmou o status das zonas livres de febre aftosa do Brasil com e sem vacinação. A decisão foi mantida com base nos relatórios fornecidos pelo governo brasileiro. Em 2007, o estado de Santa Catarina foi reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação. Naquele mesmo ano, a região Centro-Sul também obteve reconhecimento da OIE, como área livre de aftosa com vacinação. Em maio do ano passado, mais 11 unidades da federação retomaram o reconhecimento, vigente até 2005, como áreas livres da doença com vacinação: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins e o Distrito Federal.

Mudanças no código – No encontro realizado na França, o Código Sanitário da OIE sofreu mudanças em diversos capítulos, incluindo os que tratam da Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE), febre aftosa, influenza aviária, peste suína clássica, peste bovina, tuberculose, brucelose, salmoneloses, doença da língua azul e bem-estar animal. “As alterações do Código ocorrem todos os anos com o intuito de mantê-lo atualizado, em face de novos desafios e descobertas na área da saúde animal”, explica o diretor de Programa da Área Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), Jorge Caetano Júnior.

As diretrizes da OIE visam garantir o comércio internacional seguro de produtos de origem animal e promover o fortalecimento dos serviços veterinários dos países. O Brasil é membro fundador da Organização Mundial de Saúde Animal, entidade supranacional criada em 1924 e que reúne hoje 174 nações de todos os continentes.