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Mapa e FAO assinam acordo para impulsionar produção sustentável de alimentos

<p>Documento prevê a formulação de programa estratégico para a recuperação de áreas de pastagens degradadas.</p>

Redação (02/10/2008)- Com o objetivo de promover a cooperação técnica entre países da África e América Latina para aumentar a produção sustentável de alimentos, foi assinado um protocolo de intenções entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), nesta quarta-feira (1º). O documento prevê a formulação de programa estratégico para a recuperação de áreas de pastagens degradadas e a intensificação da produção sustentável em sistemas de integração lavoura-pecuária-silvicultura, especialmente nos biomas da amazônia e cerrados.

       O ministro interino da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Silas Brasileiro, lembrou que o Brasil tem espaço suficiente para garantir a produção de alimentos e o abastecimento do mercado interno e externo. “Atualmente, temos uma área de cultivo de cerca de 46 milhões de hectares e podemos dobrá-la sem cortar sequer uma árvore, com a recuperação de pastagens degradadas. O País pode expandir sua produção sem devastar o meio ambiente”, enfatizou.

       Embrapa e Conab – A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) também assinaram dois memorandos de entendimento em parceria com a FAO. A Embrapa atuará na assistência técnica para o desenvolvimento de pesquisas agrícolas e de políticas e estratégias de inovação. A Conab contribuirá com o intercâmbio de informações sobre abastecimento agroalimentar.

       O subdiretor-geral da FAO, José Maria Sumpsi Vias, destacou a satisfação em firmar acordos de cooperação com o governo brasileiro. “É uma aliança estratégica que deverá ajudar na resolução de problemas globais como as crises de alimentos, energética e financeira. Com o aporte tecnológico da Embrapa e a experiência em abastecimento da Conab poderemos superar obstáculos que afetam o agronegócio em diversos países”, disse.