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Geografia e consumo da carne suína apresentam tendências positivas ao Brasil

<p>O consumo do produto deve dobrar na próxima década, segundo especialista.</p>

Redação (01/09/2008)- Terminou na última sexta-feira (29-08) o 8° Seminário Internacional de Suinocultura, que reuniu desde quarta-feira (27-08) cerca de 550 pessoas, entre suinocultores, técnicos e dirigentes de cooperativas e agroindústrias, no Guarujá, litoral paulista. Promovido pelas empresas Agroceres Nutrição animal e Agroceres PIC, o evento de debateu a produção e a comercialização dos suínos, através de temas sobre a geografia da carne suína e as preferências do consumidor.

Steve Meyer, diretor presidente da Paragon Economics, de Des Moines-Iowa – EUA, apresentou a palestra “Onde serão produzidos os suínos no futuro”. E apesar do tema, Meyer revelou que a geografia da produção suinícola pouco mudará no cenário mundial. A China continuará produzindo carne suína mais que qualquer outro país, seguida pelos Estados Unidos, Canadá e o Brasil. A maior alteração acontece no Leste Europeu, especialmente na Romênia, Hungria, Polônia e Rússia, onde a suinocultura pode crescer de forma dramática, deixando a União Européia auto-suficiente na produção de carne suína.

O Brasil, segundo Meyer, possui uma suinocultura valiosa e até mais tecnificada que nos Estados Unidos. O problema ainda esbarra nas restrições sanitárias, mas a regionalização da produção pode tornar o Brasil mais competitivo. “Um fator é decisivo: será competitivo na suinocultura quem é competitivo na produção de grãos e conseqüentemente de ração.”, concluiu.

Mercado Consumidor – “O consumo de carne suína vai dobrar na próxima década”, essa foi uma das declarações do segundo palestrante de hoje, Andrzej Sosnicki, especialista em ciência da carne, que apresentou como atender as exigências do mercado consumidor. Segundo ele, para consumidores desenvolvidos, como Japão e Coréia, por exemplo, o preço não é fator decisivo na compra e sim a qualidade, aparência e sabor da carne suína.

Neste leque de preferências, Andrzej explica que com um único produto genético não será possível atender diferentes mercados. “É praticamente impossível atender o mercado da Coréia e da Irlanda criando um único produto final. Enquanto um deseja uma carne marmorizada outro deseja uma carne mais gorda”, explica. As informações são da assessoria de imprensa da Agroceres Nutrição animal e Agroceres PIC.