Fonte CEPEA

Carregando cotações...

Ver cotações

Assembléia Geral da ACCS em São João do Oeste

<p>O evento reuniu presidentes de Núcleos Municipais e Regionais de Criadores de Suínos, de SC. </p><p></p>

Redação (03/12/2007)- Pela segunda vez a Associação Catarinense de Criadores de Suínos, ACCS, organizou a Assembléia Geral fora de Concórdia onde está sediada. O evento ocorreu em São João do Oeste, no último sábado dia 01 de dezembro, onde reuniu presidentes de Núcleos Municipais e Regionais de Criadores de Suínos, de todo Estado.

O evento teve início com a apresentação de todos os funcionários e colaboradores da ACCS, para que todos pudessem conhecer as pessoas que trabalham e contribuem para o andamento da Entidade na execução dos projetos em benefício dos suinocultores. Todos os presentes também fizeram uma auto apresentação, demonstrando a presença de mais de 30 municípios do Estado. Iniciando os trabalhos coordenados pelo vice-presidente da ACCS, Losivanio de Lorenzi, passou a palavra para Ramirez Tapia, que falou sobre o programa de rádio semanal da Associação, Tapia lembrou que existem vários municípios sem patrocinadores, e ainda, que os núcleos precisam ter comprometimento com o programa, os suinocultores presentes pediram para dar continuidade ao programa por ser um meio direto de comunicação entre ACCS e produtores, através disso irão buscar patrocinadores em suas cidades.

Meio Ambiente – O engenheiro agrônomo, Felipe Penter, falou sobre área ambiental, onde mostrou os trabalhos realizados durante o ano de 2007 com o biodigestor e compostagem. Penter também salientou que serão buscados recursos em Brasília esta semana, dia 06, onde participa de uma reunião juntamente com o Presidente da ACCS, Wolmir de Souza, na área de Pronaf Eco para adequação ambiental das propriedades catarinense. Ainda na área ambiental, o biólogo Gentil Bonêz, falou do III Seminário de Avaliação do TAC Amauc uma organização do Comitê Regional da Suinocultura da Amauc, ele ressaltou que foram realizados mais de 90 reuniões e encontros, onde foram contemplados todos os municípios da Amauc. Bonêz disse que durante o seminário o Promotor Luiz Eduardo Souto, citou o Comitê como exemplo a ser seguido, pois o trabalho que estão fazendo é difícil, porém os membros estão se comprometendo, e ainda, que o termo irá continuar, no entanto com outros moldes, o produtor que não se adequar não terá sua renovação.

Ações ACCS – Durante todo ano de 2007, a ACCS buscou alternativas através de viagens, reuniões, encontros com lideranças políticas, Wolmir de Souza destacou algumas viagens essenciais para o andamento de alguns projetos da Associação, citou entre elas viagens a Brasília, onde buscou soluções junto a Conab na questão da escassez do milho no milho, preço e a falta de armazenamento, e ainda em Florianópolis, encontros com o Governador, onde buscou a redução da pauta, que saiu de R$ 0,95 para R$ 1,70, e foi conseguido a redução para R$ 1,30.  “Buscamos trazer aqui uma prestação de contas para vocês, ou seja, mostrar que a missão da ACCS é buscar soluções para os problemas que hoje a classe suinícola e ainda que o produtor enfrenta”, salienta Souza. Entre as ações Wolmir destacou o Projeto Planilha Aberta, onde ACCS era parceira, ele disse que foi um desafio e que mostrou uma evolução durante esses quatro meses, o volume exportado foi de 588 T, “este projeto foi uma alternativa nova no mercado”, afirma Souza. O líder pediu mais comprometimento e participação do suinocultor nos encontros e reuniões, “pois unidos temos mais força e mostramos organização”, destaca.

Fim do Embargo Russo – Como não poderia deixar de ser, o assunto mais debatido, foi o atual momento da suinocultura, o fim do Embargo Russo, foi a melhor noticia do ano que poderíamos ter destacou Wolmir, porém será mais um mercado, “teremos que buscar outras alternativas, pois esta lição o embargo nos deixou, de não sermos dependente, temos aí outras missões, outros países para termos parcerias”, afirma. Wolmir disse também que poucos acreditavam ou ninguém acreditava do fim do embargo, “podemos ter certeza, o embargo não era um problema de sanidade nem o problema da pessoa Wolmir de Souza, o fim do embargo foi sim necessidade, uma questão de mercado” destacou. Souza disse que foram duas noticias boas no mesmo dia, ou seja, recebeu a resposta do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da Ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, onde acusavam Wolmir de ser o responsável pelo embargo, provei que eu não era o problema estou de alma lavada” desabafa. Preocupado ainda, falou que o maior problema agora será quem vai irá vender isto pelo fato das exigências que estarão cada vez maiores, “precisamos preparar o setor produtivo, contudo este ano vamos ter um Natal melhor do que tivemos ano passado”, finaliza Souza.

Por fim foram chamados todos os presidentes dos núcleos e membros da diretoria onde os mesmos avaliaram os trabalhos realizados pela Associação e afirmaram que deverá ter continuidade, pois são de intera necessidade e estão sendo feito com comprometido, e ainda, solicitaram a discussão dos contratos com a promotoria pública e também rever os contratos com as agroindústrias, outro fator foi a questão dos núcleos terem autonomia financeira, não dependerem a Associação e sim buscar alternativas financeiras com lideranças para a própria sobrevivência, foi sugerido uma mensalidade que o próprio núcleo arrecadasse, onde o valor arrecado seria divido entre os Núcleos e Associação.