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Avicultura alternativa no Curimataú em discussão

<p>Tomando como estímulo os bons resultados obtidos em outras regiões do Nordeste, os municípios da região do Curimataú da Paraíba pretendem expandir os negócios da avicultura alternativa na economia local.</p>

Redação (12/04/07) – Para discutir as estratégias de desenvolvimento da atividade é que acontece, no próximo dia 16, a oficina Avicultura Alternativa para o Curimataú Paraibano, na agência Sebrae de Campina Grande, a partir das 8h30.

Numa iniciativa do Sebrae e parceiros, a oficina pretende reunir prefeitos e secretários de agricultura de 13 municípios, além de representantes de instituições públicas e privadas, como o Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Emater, UFPB e Petrobrás/Projeto Rio Mamanguape.

Como resultado da oficina será elaborado um projeto com ações que transforme a avicultura numa atividade competitiva e sustentável. "A principal idéia do projeto final é apresentar uma alternativa econômica viável às condições da realidade local.

Para tanto, pretendemos disponibilizar uma série de intervenções voltadas à capacitação da mão-de-obra e organização do grupo, tornando-o capaz de conquistar espaço no mercado", esclarece Luciane Raquel, analista do Sebrae na Paraíba.

Oportunidade de negócio Entende-se como avicultura alternativa a produção de carne e ovos de galinhas caipiras, que são aves resultantes do cruzamento aleatório de várias raças. Devido à rusticidade que apresentam, essas galinhas podem ser criadas em sistema de semi-confinamento. Por se tratar de galinheiros em áreas abertas, os gastos com alimentação diminuem.

O baixo custo da manutenção é o que levou o funcionário público José Helânio a se tornar produtor. No quintal de sua casa, na cidade de Picuí, ele possui uma criação de 90 galinhas com produção diária de 80 ovos e o lucro mensal de quase 400 reais. "O retorno não poderia ser melhor, tanto que pretendo aumentar o número de aves", diz o produtor.

O veterinário Vicente de Assis, consultor do Sebrae/PB que acompanha o processo de desenvolvimento da atividade, aponta a construção de um abatedouro em um dos municípios como de fundamental importância, já que as aves são comercializadas ainda vivas, implicando na queda do preço. "Com isto, fechamos a cadeia produtiva de uma atividade que permite a fixação do homem no campo e o engrandecimento econômico da região", avalia Assis.