Redação (30/03/07) – Durante audiência, marcada para às 15 horas na sede da Conab, em Brasília, o presidente da ACCS, Wolmir de Souza, irá entregar uma série de reivindicações, a fim viabilizar a atividade suinícola do oeste de Santa Catarina.
Um dos pedidos será para que a Conab intervenha no mercado, adquirindo o estoque de animais dos suinocultores independentes que estão represados no campo, como forma de amenizar a crise. "Vamos colocar o excedente de carcaça do mercado para a Conab e ela passará milho ao preço de venda balcão que está sendo praticado", explica Wolmir de Souza.
A proposta é que o suinocultor receba o custo de produção conforme tabela da Embrapa, através dos frigoríficos, e estes repassem a carcaça dos animais para a Conab, agregando seus custos e encargos. O custo de produção da Embrapa é de R$ 1,87 o kg do animal vivo, e com os custos de abate o valor final da carcaça será de R$ 3,20.
De acordo com a ACCS, o número de suínos que estão nas propriedades é de aproximadamente de 100 mil cabeças e depois de abatidos, representam aproximadamente 10 mil toneladas de carne suína. Como a Conab possui estoque de milho em diversas regiões de SC e o produto é o insumo mais utilizado na alimentação dos suínos a intenção é que seja feita uma troca.
"Como o suíno não se enquadra na política de preço mínimo, há necessidade de se criar um mecanismo para absorver essa produção e tirar do mercado o excedente", reforçou o presidente da ACCS. "Propomos que essa compra de carne suína pela Conab seja feita através de troca por milho, nos preços praticados atualmente, R$ 16,50", afirma Souza.