Redação (09/03/07) – Isso afetou a cotação do grão no Brasil. No Paraná, o ritmo dos negócios diminuiu.
A queda no preço da soja vem de longe, lá de Chicago, mas os reflexos chegam rapidamente aqui. “O efeito é imediato. Nós somos ligados on-line, ou seja, simultâneos, ou seja, todas as oscilações que acontecem no pregão de Chicago acabam afetando nosso negócio no mesmo momento”, garante o gerente de cooperativa José Cícero Aderaldo.
Para os produtores do Paraná foi um balde de água fria nos negócios que estavam começando a aquecer com a nova safra. Nas cooperativas ninguém quer vender. “A gente se sente mal. A gente produz e na hora que vai vender não tem preço”, comenta um produtor.
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Os produtores ficaram surpresos porque nos últimos tempos a soja só vinha subindo. No porto de Paranaguá, no Paraná, dez dias atrás a saca estava em R$ 35,00. No interior do Estado, como em Maringá, chegou a R$ 31,50. Esta semana baixou para R$ 28,50 – uma queda de 10%.
Para quem está colhendo a safra o jeito agora é estocar. É o que vai fazer o produtor João Dolphini, que só vendeu 10% do que colheu. “A gente tem esperança que o preço volte a se recuperar para que a gente possa quitar as contas também. Por enquanto a soja que está sendo colhida vai ficar depositada. Vamos aguardar preço para ela”, diz.
