Redação (26/10/06) – A não renovação dos contratos firmados entre a Seara e avicultores da região de Jaraguari, denunciada pelo jornal Correio do Estado nos dias 23 e 24, na opinião do presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Ademar da Silva Junior, pode não ter sido causada pelo motivo alegado pela empresa.
Ademar crê que os locais utilizados para a criação das aves possa ser o real motivo para que os contratos deixassem de ser renovados. “Os barracões da região são antigos, o que pode influenciar no índice de produtividade”, avalia.
A suspeita de atividade viral causada pela doença de newcastle não é plausível na visão de Ademar, já que todos os exames realizados verificam percentual virótico de 0,25%. Para que a doença se manifeste, o valor deve estar acima dos 0,7%.
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A Famasul deve entrar em contato com o Governo do Estado, por meio da Câmara Setorial de Avicultura, ligada à Secretaria de Produção e Turismo (Seprotur), nos próximos dias, para cobrar uma posição sobre a atitude da empresa, já que ela recebe incentivos fiscais do Estado.
Se a empresa não voltar atrás de sua decisão, os produtores da região podem ficar em situação difícil. “Os avicultores não têm outra alternativa de renda”, explica o presidente da Federação.
