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SIBISA une a avicultura em torno da sanidade

<p>O evento vai discutir os novos desafios sanitários e fazer uma revisão sobre como monitorá-los estrategicamente.</p>

Redação AI (22/09/06)- Com o intuito de apresentar soluções para avicultura, acontece de 3 a 5 de outubro o I SIBISA (Simpósio Biovet de Sanidade Avícola). O evento vai discutir os novos desafios sanitários e fazer uma revisão sobre como monitorá-los estrategicamente, ou combatê-los, amparado pelas novas tecnologias e/ou alternativas desenvolvidas e disponibilizadas pela ciência avícola.

Nesse sentido, o SIBISA tem o intuito de ser um fórum privilegiado para debates voltados às questões sanitárias (como Influenza Aviária e Doença de Newcastle, por exemplo) que hoje impactam negativamente o agronegócio avícola. O evento também representa uma plataforma para contatos pessoais e diretos com as principais autoridades brasileiras em cada assunto (veja programação anexa).

Representantes de empresas como Sadia, Perdigão, Globoaves etc. e de instituições como UBA (União Brasileira de Avicultura), ABEF (Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango) e MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) participam do evento, que acontecerá no Plaza Itapema Resort & SPA, em Itapema (SC).

A realização do SIBISA ocorre num momento oportuno. Entidades nacionais da avicultura (como a UBA e ABEF) tem divulgado publicamente, por meio de manifestos à sociedade e artigos nos principais veículos de comunicação, a preocupação com barreiras comerciais e sanitárias e quanto à implantação do Plano Nacional de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle.

A avicultura brasileira tem consciência de que, sem investimentos na saúde animal, a fim de manter o país livre de doenças que comprometem o comércio internacional, corre o risco de perder sua posição de liderança no cenário da indústria avícola mundial.

Trabalhos assinados por pesquisadores do Cepea/Esalq, por exemplo, explicam que as barreiras técnicas e sanitárias surgem de uma combinação de forças científicas, econômicas e políticas. Isso exige, igualmente, a interação entre universidade, instituições públicas e privadas para vencer esses obstáculos.

“É nesse contexto que se realiza o SIBISA”, explica o Dr. Roberto Corrêa, responsável técnico e vice-presidente do Laboratório Biovet. “É chegada a hora de olhar à frente, construir uma estratégia conjunta para enfrentar os novos desafios sanitários”, conclui.