Redação AI (04/09/06)- Os exames realizados em patos do estado norte-americano de Maryland deram positivo para uma forma de baixa patogenicidade do H5N1, segundo informou há pouco o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O USDA descartou a presença da variante “asiática” da gripe aviária H5N1, de alta patogenicidade, doença que se expandiu pela Ásia chegando à Europa e África.
Os resultados foram obtidos a partir da análise de amostras fecais de nove patos, coletadas no dia 2 de agosto, no condado de Queen Anne, em Maryland. O número de aves infectadas não foi revelado. Os exames são parte de um programa de pesquisa conduzido pela universidade de Ohio, segundo informou o USDA.
A porta-voz do USDA, Terri Teuber, afirmou que os testes finais devem sair entre cinco a 10 dias. No dia 14, o USDA havia anunciado a contaminação de mais duas aves, cisnes selvagens, contaminados com o H5N1 de baixa patogenicidade no Michigan. Teuber diz que “provavelmente não há relação” entre os dois casos.
Segundo o USDA, é comum encontrar este tipo de vírus em aves selvagens. “Na maior parte dos casos, ele provoca fracos sintomas da doença”, informa o departamento. “Raramente é fatal para as aves”, conclui.
A variante de alta patogenicidade da gripe aviária H5N1 nunca foi encontrada nos Estados Unidos, de acordo com o USDA. As informações são da Dow Jones.