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UBA solicitará liberação de recursos para prevenção da gripe aviária

<p>A entidade pediu audiência com ministros da área econômica para explicar porque é necessário atender solicitação do MAPA e implantar o plano de sanidade.</p>

Redação AI (01/09/06)- A intenção do Rio Grande do Sul de aderir formalmente à regionalização nesta sexta-feira é mais um passo importante para a implantação do Plano de Prevenção da Influenza Aviária e de Controle e Prevenção da Doença de Newcastle. Os governos do Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Bahia também manifestaram publicamente que vão aderir à medida prevista no plano anunciado pelo governo federal em abril. Mas o empenho dos estados esbarrou na morosidade do Ministério da Agricultura em aprovar o programa de auditoria que será aplicado nos estados que fizerem a adesão.

 
Os estados precisarão contratar e treinar veterinários, implantar corredores para tráfego de aves, criar comitês, credenciar laboratórios e assim montar uma estrutura capaz de garantir a sanidade dos seus plantéis. O ministério criou uma escala que permitirá a caracterização de status sanitário diferenciado de acordo com as estruturas montadas. A partir daí, estados com status superior poderão impor restrições mais rígidas ao trânsito de aves vivas do que o previsto no Plano de Prevenção. 

 Felizmente o MAPA publicou esta semana o programa de auditoria para que os estados possam formalizar suas adesões ao Plano de Prevenção e para termos finalmente a regionalização, afirma Ariel Mendes, vice-presidente técnico-científico da UBA. Mas a entidade faz um alerta: Sem recursos o Plano de Prevenção não sai do papel, lembra Zoe Silveira d Ávila, presidente da UBA. O próprio MAPA calculou que serão necessário R$ 283 milhões para vigilância sanitária, laboratórios e outras medidas de sanidade avícola. O levantamento foi apresentado junto ao grupo interministerial criado pelo governo e está no Planejamento. A UBA solicitou uma audiência com os ministros da área econômica para solicitar a liberação dos recursos. 

Enquanto isso, o setor privado vem fazendo sua parte e destinando investimentos pesados na área de prevenção e biosseguridade de granjas. Desenvolveu ainda planos de contingência para responder a eventualidade da chegada da influenza aviária de alta patogenicidade. Detalhes das ações realizadas pela UBA e ABEF serão apresentados ao governo do Rio Grande do Sul e avicultores gaúchos, na Expointer.