Redação AI (25/08/06)- Uma nova suspeita de Newcastle no Estado foi descartada pelo Ministério da Agricultura. Segundo a nota técnica nO 003/2006, emitida pelo Sedesa, no dia 22, a caracterização viral evidenciou índice de patogenicidade intracerebral (IPIC) de 0,38. De acordo com a Organização Internacional de Epizootias (OIE), considera-se presença de Newcastle repique acima de 0,7. A granja de frango de corte localiza-se no raio de 10 quilômetros do foco de Vale Real. O Ministério da Agricultura informou que não houve a delimitação de novas zonas de proteção e vigilância porque as aves não apresentaram sintomas clínicos.
Assim que a nota técnica saiu, as indústrias gaúchas se apressaram para que o documento chegasse ao governo de Santa Catarina. O objetivo era conseguir a liberação do trânsito de aves de recria de 90 dias de granjas certificadas e registradas no Mapa. Conforme o secretário-executivo da Asgav, José Eduardo Santos, pelo menos 200 mil aves estão represadas. O prejuízo das seis empresas com a paralisação do comércio para os estados como Paraná, São Paulo e Santa Catarina chegaria a R$ 1,6 milhão.
A expectativa dos empresários gaúchos é de que a liberação ocorra a qualquer momento. Contudo, o presidente da Cidasc, Hamilton Ricardo Farias, garantiu que a barreira só será levantada quando o Ministério da Agricultura enviar informe à OIE, dando o foco de Vale Real como extinto. “Não há mais sustentação técnica que inviabilize a extinção do foco”, reclamou o secretário da Agricultura e Abastecimento do RS, Quintiliano Vieira.
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A nota informa que os estabelecimentos de subsistência da zona de vigilância foram todos vistoriados e não há propriedades com histórico de mortalidade. E complementa que os resultados demonstram que o vírus ficou restrito à propriedade do foco. O Mapa espera o resultado dos exames da quarta e última coleta das sentinelas realizada no dia 18.
