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Vaivém das commodities

<p>No caso das carnes, a menor oferta de animais e aves para abate dão sustentação aos preços.</p>

Redação (04/08/06)- O plantio da safra de inverno está terminando no Paraná. A área caiu para 1,25 milhão de hectares. A produção estimada é de 2,41 milhões de toneladas, 16% abaixo da esperada inicialmente e 31% menor do que a de 2005, segundo o Deral.

A BM&F vem registrando uma movimentação maior de produtos agrícolas no mercado futuro. Até julho, foram negociados 674 mil contratos, 29% a mais do que em 2005. O volume financeiro do mercado futuro agrícola atingiu US$ 6 bilhões até julho, com alta de 13% sobre 2005.

O agricultor sabe da importância da utilização do sistema produtivo padrão para obtenção de produtividade. Mas a crise condiciona a utilização à expectativa de colheita, ao custo de produção e ao acesso ao crédito. E, dificilmente, o agricultor vai cobrir o custo de produção sem abrir mão de alguma tecnologia. Mas, mesmo com essa perspectiva, não há a opção de deixar de plantar soja. Estimativas dão conta para uma redução de área plantada entre 7% e 8% neste ano.

 

Carnes

Após os russos, chegam os americanos para verificar os programas de autocontrole sanitário do País. A missão dos EUA chega em meados deste mês e fica por 30 dias. Os americanos vão inspecionar abatedouros de bovinos, fábricas de termoprocessamento de carne e laboratórios de microbiologia. Para o Ministério da Agricultura, é uma missão rotineira e anual. Os EUA só importam do Brasil carne bovina termoprocessada.

A menor oferta de animais e aves para abate dão sustentação aos preços. A arroba de boi gordo chegou a ser negociada a R$ 57 ontem (03/08) em São Paulo. A de suína, a R$ 35,00 e o quilo de ave viva voltou a R$ 1,00. O rebanho da região de Eldorado (MS), afetada pela aftosa em 2005, está liberado para venda, mas os pecuaristas não querem fazer negócios devido aos preços. Segundo o Cepea, a arroba estava ontem a R$ 53,00 na região.