Da Redação 28/11/2005 – O lago de múltiplo uso para proteção ambiental, tecnologia adaptada e disseminada pela Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), conquistou o primeiro lugar na categoria “recursos hídricos” do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. O resultado foi anunciado na noite desta quinta, dia 24, na casa Tom Brasil, em São Paulo-SP. O projeto é coordenado pelo engenheiro agrônomo Luciano Cordoval de Barros.
O reconhecimento abre portas para a Embrapa. Esperamos concretizar novas parcerias e conseguir novos investimentos para a disseminação da tecnologia disse Cordoval, logo após a divulgação do resultado.
A tecnologia social foi submetida à Comissão Julgadora composta por 11 membros, representantes das áreas privada, governamental e não-governamental, Petrobras, Unesco e Fundação Banco do Brasil, que selecionou oito vencedoras em suas respectivas categorias. Os autores das tecnologias receberão prêmios de R$ 50 mil. O prêmio conta com a parceria da Petrobras e o apoio da Unesco e da empresa de auditoria PriceWaterhouseCoopers.
Quarenta tecnologias sociais (incluindo cinco da Embrapa) disputaram oito prêmios no valor de R$ 50 mil cada um por região do país e três nas áreas de Educação, Direitos da Criança e do Adolescente e Recursos Hídricos. Os projetos foram selecionados entre 658 inscritos. Além dos finalistas, mais 65 iniciativas foram certificadas como tecnologia social. A partir desta edição do prêmio o Banco de Tecnologias Sociais passa a contar com mais de 300 soluções sociais.
O lago de múltiplo uso pode ser utilizado de diversas maneiras. Uma delas é o uso em hortas comunitárias e no tratamento de dejetos de frigoríficos, contribuindo para a conservação de cursos d”água. Outra utilização é em empreendimentos rurais, como pesque-pagues, sítios e chácaras, contribuindo para a preservação ambiental.