Redação (14/11/05) – O governo do Paraná negou que tenha se precipitado ao comemorar nesta quinta, dia 10, a notícia de que o Estado poderia ser considerado área livre de febre aftosa. O diretor da secretaria estadual de Agricultura, Newton Pohl Ribas, afirma que há excesso de precaução por parte do Ministério da Agricultura.
Em nota divulga hoje o Ministério afirma que ainda não é possível emitir um parecer conclusivo sobre a ocorrência de febre aftosa no Paraná.
Os técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento entendem que um diagnóstico conclusivo não se restringe apenas a resultados de exames laboratoriais, sendo também necessário que se considere as manifestações clínicas e a vinculação epidemiológica, ou seja, a origem dos animais diz o comunicado.
Ribas destaca, no entanto, que os relatórios médicos enviados por unidades do interior do Estado indicam que permanece inalterado o quadro clínico de 19 animais nos municípios de Maringá, Loanda, Amaporã e Grandes Rios.
Como o Estado permanece sob suspeita de ter focos da doença, continuam valendo todas as medidas preventivas e resoluções tomadas, como a interdição a essas quatro fazendas suspeitas. Continuam proibidas, segundo o diretor, entrada e saída de todos os animais vivos, seus produtos e subprodutos, bem como os materiais de multiplicação animal, oriundos dos municípios paranaenses interditados.