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Avicultura brasileira vai bem, diz diretor executivo da UBA

<p>Representando a UBA nos trabalhos da Conferência Apinco 2005, Clóvis Pupperi traçou um panorama do atual momento vivido pelo setor avícola brasileiro.</p>

Redação AI 05/05/2005A avicultura brasileira apresentou excelentes resultados no primeiro trimestre de 2005. Dona de um status sanitário invejável, registrando volumes e receitas de exportação acima dos projetados pela Abef, a atividade avícola nacional fechou os primeiros três meses do ano com um crescimento de aproximadamente 7%. “Nossa estimativa é de que este ano seja muito bom para a
avicultura brasileira”, afirma Clóvis Pupperi, diretor-executivo da União

Brasileira de Avicultura (UBA).

Segundo Pupperi, embora estabilizado, o consumo de carne de frango verificado no mercado interno está dentro das perspectivas de crescimento projetadas e ajustada ao poder de renda da população brasileira. “A renda do brasileiro é limitada, não existe nenhum programa social voltado ao incremento de renda, principalmente da camada mais pobre da população e, portanto, o consumo de produtos avícolas permanece estável”, argumenta Pupperi.

Nem mesmo a quebra parcial da safra brasileira de milho, devido ao período de forte estiagem que castigou as principais regiões produtoras, e a conseqüente possibilidade de problemas com o abastecimento do insumo, preocupam a avicultura brasileira. “Acreditamos que a redução na safra de milho não cause maiores transtornos este ano”, diz o diretor executivo da UBA. “A Conab prevê
uma safra de 37 milhões de toneladas, tivemos um bom estoque de passagem e com as exportações de milho reduzidas em virtude da valorização do real frente ao dólar devemos atravessar este ano de 2005 sem problemas com o abastecimento de milho, talvez com preços um pouco maiores no segundo semestre”, completa. Pupperi ressalta, no entanto, a necessidade de uma boa colheita do insumo na safra de verão. “Isso é importante para evitar problemas para nossa atividade no início de 2006”.