Os ministérios da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, da Fazenda e do Meio Ambiente e Mudança do Clima assinaram um acordo para tornar o Plano Safra 2023/2024 mais sustentável. A agricultura de baixo carbono será a principal linha do plano, e os produtores que aderirem a práticas sustentáveis terão melhores condições de financiamento.
A ideia é que o Plano Safra incentive a adoção de práticas produtivas voltadas à sustentabilidade ambiental e à expansão da agricultura de baixo carbono, por meio de incentivos financeiros, como a concessão de crédito com taxas de juros reduzidas. “O Plano Safra 2023/2024 terá a agricultura de baixo carbono como linha mestra. Tenho certeza de que faremos o melhor Plano Safra da história do Brasil”, disse o ministro Carlos Fávaro, da Agricultura, que está em missão oficial em Londres e participou da reunião virtualmente. Segundo ele, o governo está totalmente comprometido com a transição sustentável da produção agrícola.
A ideia, capitaneada por Marina Silva, considera que a conservação e a recuperação da vegetação nativa são vitais para a manutenção das condições climáticas e hidrológicas necessárias para que a produção agropecuária brasileira continue a aumentar com base em ganho de produtividade, e não na abertura de novas áreas. “O Brasil pode ser uma potência agrícola, florestal e hídrica, e que o Plano Safra deve evoluir para que toda a agricultura seja de baixa emissão de carbono”, informou a Ministra de Estado do Meio Ambiente e Mudança do Clima.