A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) estão levando agroindústrias exportadoras de aves e suínos para participar da SIAL China, um importante evento do setor alimentício asiático que ocorrerá entre os dias 18 e 20 de maio em Xangai. Entre as agroindústrias confirmadas no espaço exclusivo da ABPA estão a ALIBEM, BRF, FRIGOESTRELA, GTFOODS e VIBRA.
Essa é a primeira ação conjunta da ABPA e as empresas do setor de proteína animal desde o fim da pandemia. A participação na SIAL China tem como objetivo impulsionar ainda mais as exportações brasileiras de carne para o país asiático, que já se tornou o principal destino dessas exportações.
Além de participar de encontros de negócios no evento, a programação de ações da ABPA na SIAL China também inclui reuniões com stakeholders locais e autoridades do governo chinês, bem como palestras em eventos paralelos a serem proferidas pelo diretor da Associação. Estão previstas também ações de imagens e de promoção setorial, com a distribuição de materiais físicos e virtuais, direcionados ao portal das marcas setoriais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck.
De acordo com Luís Rua, diretor de mercados da ABPA, a participação na SIAL China reforça a posição do Brasil como parceiro pela segurança alimentar da China. Rua destaca que essa é uma ação que acontece em um clima bastante positivo, com os bons resultados já colhidos após a missão presidencial ocorrida em abril.
No primeiro trimestre de 2023, a China importou 109,6 mil toneladas de carne suína do Brasil, um aumento de 25,6% em relação ao mesmo período de 2022. Já as importações de carne de frango alcançaram 187,9 mil toneladas, um aumento de 24,5%. O país asiático gerou quase US$ 280 milhões em receita com a carne suína e US$ 456,5 milhões com a carne de frango no mesmo período, números 51,9% e 48,3% maiores do que os do ano anterior, respectivamente. Somadas, as vendas de carne de frango e de carne suína do Brasil para China alcançaram US$ 736 milhões de dólares no primeiro trimestre.