Redação AI 29/07/2003 – Biramar Nunes, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), disse ao secretário da pasta do Rio Grande do Sul, Odacir Klein, que os produtores locais não serão contemplados com a ampliação do prazo para renegociação de suas dívidas com o Banco do Brasil, como vêm solicitando há algum tempo.
Nunes explicou ao secretário gaúcho que o alongamento do prazo deve ser analisado individualmente, uma vez que a universalização das ações depende de voto do Conselho Monetário Nacional (CMN), o que é difícil, em razão de modificações no processo de securitização agrícola, no Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) e também no Programa de Reestruturação das Cooperativas (Recoop).
Ainda segundo o representante do governo federal, os avicultores também não poderão contar com o programa emergencial de reestruturação global para a cadeia produtiva de aves, conforme pleito enviado ao ministério.
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Dados da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav), apresentados por Odacir Klein a Biramar Nunes, denunciam que a dívida do setor é de R$ 2,1 bilhões, dos quais R$ 1,3 bilhão de curto prazo. Para os dirigentes da entidade, sem renegociação e reordenamento do setor, a atividade avícola ficará seriamente comprometida no Rio Grande do Sul.
