Redação SI 30/10/2003 – 05h25 – Para o delegado do Ministério da Agricultura no Estado do Rio Grande do Sul, Francisco Signor, seria muito complicado impedir o trânsito de animas na fronteira com Santa Catarina, como vem sendo solicitado por criadores do Estado, que temem não conseguir conter o mal de Aujeszky na região.
Os criadores do RS optaram pelo abate dos animais infetados, enquanto os catarinenses decidiram apenas pela vacinação, mantendo com isso o risco permanente de reingresso da epizootia no Estado, contestam os suinocultores.
Signor acredita que a forte integração econômica existente entre os criadores dos dois estados dificulta esta ação, especialmente com a comercialização de matrizes. Segundo ele, é necessário disciplinar o trânsito e não impedir que os criadores possam transportar seus produtos até os frigoríficos.
O delegado explica que o trânsito dos animais e produtos na divisa entre os estados cabe ao Ministério da Agricultura e a fiscalização no estado à Secretaria da Agricultura, que está atuando com três barreiras. Mas como existem muitas vias de acesso, fica difícil o controle. Daí a necessário colaboração dos suinocultores, alerta.