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Gerenciamento de doenças

Nova filosofia de trabalho garantiu à Coopers um crescimento de 300% nas vendas da linha suína em 2001 e a participação de 387 granjas no PEC.

 
 

Redação SI 10/01/2002 – A Coopers Brasil Ltda, subsidiária da americana Schering-Plough Animal Health, inovou ao lançar no mercado de saúde animal brasileiro um novo conceito de trabalho para promover a qualidade sanitária do rebanho suíno. Em vez do simples controle sanitário, o laboratório oferece aos seus clientes a alternativa do programa de gerenciamento de doenças (disease management program). “Gerenciar uma doença é muito mais amplo que controlá-la”, diz Fábio Paganini, gerente de Produto da Coopers Brasil (na foto com Marcelo Nunes).“Quando gerenciamos, avaliamos e mensuramos a situação na granja”, diz. “Dessa forma, podemos determinar qual o prejuízo econômico decorrente das infecções e, então, identificamos qual a estratégia de controle que proporciona o melhor retorno sobre o investimento para o suinocultor. Trabalhamos com base na epidemiologia das doenças”.

E foi sob esse novo conceito que o laboratório disponibilizou à suinocultura brasileira o PEC – Programa Econômico Coopers, uma ferramenta que ajuda a reduzir as perdas em produtividade nas granjas de suínos, por meio do gerenciamento das doenças respiratórias. “O PEC é um serviço gratuito que auxilia o criador com a monitoria técnica e econômica de seu rebanho suíno”, explica. De acordo com Paganini, o grande diferencial do PEC, além de identificar e mensurar o nível das enfermidades na granja, é a possibilidade de sugerir ações de combate ao problema. “Somos uma empresa focada na prestação de serviços técnicos ao suinocultor”.

Paganini destaca que praticamente todos os produtores utilizam vacinas e/ou antibióticos para controlar doenças respiratórias em sua granja. “Entretanto, na grande maioria das vezes não se tem conhecimento de qual a doença e em que nível está presente”. E, por conseqüência, esses produtores não têm a noção exata da efetividade dos tratamentos aplicados. “Com certeza há muitas situações em que a estratégia está equivocada. O uso de vacinas e antibióticos deve ser racional, utilizando o produto certo, no momento adequado e na quantidade ideal.”

PEC – O PEC é um programa 100% nacional, desenvolvido pela Coopers, com o objetivo de oferecer ao suinocultor alternativas econômicas e eficazes para combater as doenças respiratórias dos animais. O programa pode ser acessado pela internet. Cada granja cadastrada tem a sua senha exclusiva e sua página personalizada, na qual é possível conferir os dados de seu desempenho sanitário e econômico. “O produtor também pode consultar as sugestões da Coopers para o seu caso”, completa.

A operação do PEC é bem simples. São os próprios técnicos da Coopers que colhem os dados das granjas e os abastecem no programa. “Nós explicamos a operação e as vantagens do programa aos suinocultores interessados”, diz Fábio Paganini. “Os dados são analisados por dois softwares: o Proapa, software desenvolvido pela Embrapa/Simbiose e quefaz a análise técnica; e o Pro-Custo, software exclusivo da Coopers que faz a estimativa de perda econômica decorrente das infecções. O produtor ou o gerente da granja, ou integração, pode então optar pelo programa de controle que vai maximizar a relação custo/benefício, bem como poderá analisar até que ponto vale à pena investir para controlar as doenças. Se preferir, o produtor pode solicitar o apoio da equipe Coopers na definição do programa de controle. Fica sobre ele o poder de decisão das medidas a serem adotadas.

Hoje a Coopers conta com 387 granjas suinícolas cadastradas no PEC. Isto equivale a cerca de 32 mil pulmões suínos avaliados no Brasil, desde 1999. “Esses números vão no mínimo dobrar em 2002”, revela. Só no segmento de suínos, o laboratório disponibiliza da experiência de três promotores técnicos, oito coordenadores e do gerente técnico, Amilton Ferreira da Silva. “A decisão da Coopers em trabalhar no conceito Gerenciamento de Doenças não significa apenas prestar serviços; toda a estrutura comercial, técnica e de marketing trabalha de forma a agregar valor aos nossos clientes. Queremos ser vistos como uma empresa diferenciada, oferecendo soluções aos suinocultores”.

A Coopers continuará aperfeiçoando e tornando mais relevantes seus serviços, incluindo novas ferramentas tecnológicas. Sem revelar o que há por vir, Paganini apenas diz que as novas implementações deverão melhorar continuamente os serviços prestados pelo laboratório. “Também iremos lançar produtos dentro dessa linha de trabalho de gerenciamento de doenças”, resume o gerente. “A Coopers continuará investindo, pois o potencial do Brasil como produtor e exportador de alimentos é muito grande e a suinocultura continuará crescendo significativamente”.