AGROMERCADOS
AGRONEGÓCIO ARTICULA ALIANÇA PELO CLIMA
Foi criada nesta quarta-feira (2) em São Paulo a Aliança Brasileira pelo Clima, que reúne 14 entidades do agronegócio brasileiro, entre a Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), União da Indústria de Cana de Açúcar (Única), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa).
TURMA DO CARBONO
A aliança representa, portanto, os setores de reflorestamento (papel e celulose), bionergia (cana-de-açúcar), soja e as grandes indústrias de insumos, máquinas e implementos agrícolas, comandadas pela Abag. O objetivo é apresentar propostas para as negociações da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a chamada COP-15, em dezembro próximo, em Copenhague, Dinamarca.
TOMA LÁ…
Na última terça-feira (1), os representantes da Aliança entregaram a proposta da entidade ao embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, o negociador brasileiro na COP-15. A principal reivindicação é o pagamento por serviços ambientais. Ou seja, se o mundo espera que os produtores brasileiros deixem as florestas em pé, precisa pagar por isto.
NEGÓCIO DE OCASIÃO
Marcos Jank, da Unica, diz que as entidades precisam ser pró-ativas e ver a redução das emissões de carbono não como ameaça, mas como oportunidade. “Dos 45% da matriz energética brasileira, 28% estão na formação desta aliança. Representamos 16% das exportações totais brasileiras e uma receita de mais de US$ 30 bilhões por ano, além de há 35 anos termos uma matriz energética limpa, com o uso do etanol”, disse Jank
URGÊNCIA URGENTÍSSIMA
Enquanto isso, em Brasília, só se fala em petróleo, um dos combustíveis fósseis que mais contribue para o aquecimento do Planeta. O governo quer aprovar logo as regras para a exploração do petróleo do pré-sal.
DEDOS SUJOS
O presidente Lula, que até há pouco tempo se gabava de ser presidente do país que produz o combustível mais limpo do Planeta, agora anda apaixonado pelo petróleo. “Vejo com indignação que muitos dos dedos que apontam contra a energia limpa dos biocombustíveis estão sujos de óleo e carvão”, disse Lula não faz um ano numa conferência da FAO em Roma.
SAFRA RECORDE
A colheita de cana deste ano vai render 629,02 milhões de t, 10% a mais que em 2008, segundo levantamento da Conab. O crescimento é resultado das boas condições climáticas na lavoura e do aumento da área plantada, que atingiu 7,74 milhões de hectares.
AÇÚCAR RECUA
Depois de alcançar preços recordes, o açúcar demerara sofreu os efeitos da realização de lucros hoje na bolsa de Nova York. Os contratos para outubro caíram 2,31%, para 23,68 cents por libra-peso. Em Londres, o açúcar refinado também perdeu 2,3%, encerrando o pregão a US$ 587,80/t no vencimento outubro, queda de US$ 13,90.
LIGEIRA ALTA
O café arábica tentou reagir hoje em Nova York, fechando o dia a 120,40 cents por libra-peso no vencimento setembro. Na bolsa de Londres, o robusta subiu 2,69%, cotado a US$ 1.411 a tonelada no vencimento setembro. Na BM&FBOVESPA, a saca do café arábica para dezembro foi negociada a US$ 142,85.
SOJA EM BAIXA
Os contratos futuros da soja em Chicago caíram hoje para US$ 9,5100 o bushel no vencimento novembro. O milho fechou o pregão estável, a US$ 3,1925/bushel no vencimento dezembro, o mais negociado. No mercado futuro brasileiro, a soja foi cotada a US$ 25,25 para novembro, com queda de 25 cents. O milho caiu para R$ 19,30 a saca no vencimento setembro.
BOI A R$ 77,07/@
A arroba do boi perdeu mais 38 centavos hoje, fechando o pregão na BM&FBOVESPA a R$ 77,07 no vencimento setembro.
DÓLAR E BOLSA CAEM
O dólar no balcão não consegui se sustentar em R$ 1,90. Hoje caiu 1,05%, para R$ 1,885. O Ibovespa recuou pela terceira sessão consecutiva, fechando aos 55.385,72, queda de 0,77%.
– COM INFORMAÇÕES DA BM&FBOVESPA