Em junho, suinocultores paulistas e catarinenses tiveram a pior relação de troca de suíno vivo por milho considerando-se a série de preços do Cepea a partir de janeiro de 2004. Já frente ao farelo de soja, a relação de troca no último mês foi a menor desde fevereiro de 2011 para produtores tanto da Grande SP quanto de Chapecó (SC). O recente aumento dos preços do vivo, principalmente no Sudeste e Paraná, traz certo alívio aos produtores, mas a situação da suinocultura nacional ainda é crítica. Conforme colaboradores do Cepea, os reajustes refletem tanto a diminuição da oferta de animais para abate, tendo em vista as vendas feitas recentemente, quanto a melhora da demanda diante dos preços atrativos.
Nesta semana, entre 7 e 14 de julho, as maiores valorizações ocorreram no Paraná, de 25%, e em São Paulo, de 23,3%, com os Indicadores fechando a R$ 2,40/kg e R$ 2,70/kg, respectivamente, na quinta-feira, 14. O Indicador de Minas que mais vinha subindo nas últimas semanas, também apresentou aumento significativo nos últimos sete dias, de 15%, passando para a média de R$ 2,68/kg na quinta.
O Indicador de Santa Catarina subiu 10,8%, com o preço do vivo indo para a média de R$ 2,05. No Rio Grande do Sul, o aumento de 2,2% foi o menor entre os estados e o Indicador fechou na quinta a R$ 1,89/kg.
Assim como nos preços do suíno vivo, entre 7 e 14 de julho, a carcaça comum suína apresentou aumento significativo, de 20,8%. O quilo da carne, negociada no atacado da Grande São Paulo, passou para a média de R$ 4,07 na quinta.
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Indicadores de Preços do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ |
Carcaça Comum |
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SP |
MG |
PR |
SC |
RS |
SP |
07/jul |
2,19 |
2,33 |
1,92 |
1,85 |
1,85 |
3,37 |
14/jul |
2,70 |
2,68 |
2,40 |
2,05 |
1,89 |
4,07 |
Var. Semanal |
23,3% |
15,0% |
25,0% |
10,8% |
2,2% |
20,8% |
Preço recebido pelo produtor (R$/Kg) sem ICMS
Fonte: CEPEA/ESALQ
Para maiores informações entre no site www.cepea.esalq.usp.br/suino