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Exportação

Japão revoga suspensão de exportação de carne de frango do Espírito Santo

Medida havia sido implementada após o estado identificar o primeiro caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma ave de subsistência no município de Serra

Japão revoga suspensão de exportação de carne de frango do Espírito Santo

Na quinta-feira (10), o Japão anunciou a revogação da suspensão temporária das importações de carne de aves, ovos e seus derivados provenientes do Espírito Santo. Essa medida havia sido implementada após o estado identificar o primeiro caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma ave de subsistência no município de Serra.

Embora o Japão não importasse carne de frango do Espírito Santo antes do ocorrido, o país é um dos principais compradores de carne de aves produzida no Brasil, respondendo por 11% do total exportado em 2022, de acordo com dados do portal de estatísticas de comércio exterior brasileiro (Comex Stat).

Durante uma recente visita oficial ao Japão, o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, realizou reuniões com os ministros da Agricultura, Florestas e Pesca, Tetsuro Nomura, e da Saúde, Trabalho e Bem Estar, Katsunobu Kato. O foco das discussões foi o protocolo de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) para as exportações de produtos avícolas para o Japão.

Em um novo entendimento, ficou estabelecido que as restrições às exportações de carne de frango e ovos serão aplicadas somente aos municípios onde houver detecção de focos da gripe aviária, em vez de abranger o estado inteiro, como anteriormente.

Conforme o protocolo japonês, é necessário observar um período de 28 dias para a submissão de relatórios à autoridade sanitária japonesa, a fim de permitir a retomada das exportações. Portanto, o estado de Santa Catarina permanece com a suspensão temporária até que o protocolo sanitário seja integralmente cumprido, possibilitando a reabertura do mercado.

Vale destacar que o Brasil continua sendo um dos poucos países a manter o status de “livre de IAAP” em granjas comerciais, conforme os critérios da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). Além disso, é importante ressaltar que a doença não é transmitida por meio do consumo de carne de aves ou ovos.