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Porto de Paranaguá é o maior exportador de milho do Brasil

O terminal paranaense exportou, de janeiro a maio, 932,78 milhões de toneladas da produção nacional, o que representa 36,34% do total exportado pelos portos brasileiros.

Redação (11/06/2008)- O Porto de Paranaguá permanece, nestes primeiros cinco meses do ano, como o maior exportador de milho do Brasil, repetindo a performance registrada em 2007. O terminal paranaense exportou, de janeiro a maio, 932,78 milhões de toneladas da produção nacional, o que representa 36,34% do total exportado pelos portos brasileiros (2,56 milhões de toneladas). No ano passado, o Porto de Paranaguá também liderou as exportações de milho, sendo responsável pelo escoamento de 50% da safra nacional.

O aumento no volume das exportações, porém, é esperado para acontecer a partir de julho, com o escoamento do milho safrinha. De acordo com Washington Viana, diretor da Companhia Brasileira de Logística (CBL), o mercado brasileiro está apresentando uma situação particular neste ano: a demanda pelo produto no mercado interno tem crescido.

Uma das explicações para isso é o crescimento da exportação de carne de frango brasileira. Isso faz com que boa parte da safra de milho seja destinada para a ração animal. Fora isso, há também a demanda da população. “Por isso, o excedente exportável vai ocorrer com a safrinha. Imaginamos que o volume exportável seja bom, parecido com os níveis registrados no ano passado”, explicou Viana.

Dados da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) mostram que o Paraná é o principal produtor de milho do Brasil, com uma previsão de colheita de 9,64 milhões de toneladas. A safrinha, que já começou a ser colhida em algumas regiões do Estado, está prevista para atingir 6,49 milhões de toneladas.

Segundo Washington Viana, pelo Porto de Paranaguá é escoado o excedente da safrinha dos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. “Acreditamos que as exportações neste ano devam ficar ‘mais comportadas’. Em 2007, exportou-se muito e houve receio que faltasse milho para o mercado nacional. No entanto, o excedente da safrinha do Paraná e Mato Grosso do Sul deve fazer com que Paranaguá repita a boa performance do ano passado”, afirmou Viana.