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Análise de Mercado

Confira cotações e situação dos principais produtos ligados ao agronegócio.

Redação (22/07/2008)- Análise de Mercado – 22 de Julho.
 
Suíno vivo
Entre julho de 2007 e julho de 2008 (média até dia 18), o preço médio da carne bovina no atacado paulista reagiu 45%, saindo de R$3,60/kg para R$5,23/kg. No mesmo período, foram registrados aumentos de 26% para o frango (R$2,24/kg para R$2,83/kg) e de 72% para a carne suína (R$2,93/kg para R$5,03/kg).
A disputa pelo consumidor se dá, realmente, entre a carne bovina e a carne de frango. No Brasil, o consumo per capita de cada um desses dois produtos varia entre 35 kg e 40 kg, de acordo com as estatísticas disponíveis. O consumo de carne suína situa-se entre 12 kg e 13 kg, sendo que, mediante tamanho reajuste de preços, não deverá aumentar este ano. A percepção do varejo é que, em função do aumento mais expressivo dos preços, a carne bovina tem perdido, ao longo de 2008, consumidores para a carne de frango. No entanto, se for para analisar apenas o último mês, o consumidor já pode voltar para a carne vermelha.
Entre 18 de junho e 18 de julho de 2008, a carne de frango, no atacado paulista, saiu de R$2,55/kg para R$2,95/kg, um aumento de 16%. A carne suína, por sua vez, saiu de R$4,70/kg para R$5,30/kg, alta de 13%. Já a cotação da carne bovina recuou 10%, passando de R$5,50/kg para R$4,94/kg.
Em todo caso, vale alertar o consumidor que a tendência de médio prazo, para todas as carnes, é que os preços se mantenham em alta. Isso porque a inflação do campo tem superado, de longe, a inflação das cidades. Se a dona de casa está reclamando de pagar 20% a 30% mais caro pela carne este ano, imagine o produtor rural que tem que arcar com preços 67% mais altos para o milho (principal componente da alimentação de frangos, suínos e bovinos confinados) e 85% mais altos para os suplementos minerais (indispensáveis na produção de bovinos), por exemplo.
Sem contar que, no caso da carne bovina, o país atravessa um período de ajuste produtivo, em função do abate de matrizes e da redução de investimentos verificadas entre 2002 e 2006. Para que a oferta volte a se normalizar, é preciso que o produtor volte a investir na atividade. E isso só ocorre através de estímulo de preços, ainda mais com os custos de produção nas alturas. (Scot Consultoria /Suino.com)

 GO R$3,60 
 MG R$3,50 
 SP R$3,73 
 RS R$3,11 
 SC R$3,15 
 PR R$3,25 
 MS R$2,95 
 MT R$3,10 
 
Frango vivo
A inesperada (mas feliz) combinação da redução da produção com um significativo avanço das exportações fez com que houvesse uma reversão na oferta interna de carne de frango. Assim, depois de encerrar o primeiro quadrimestre do ano com um incremento de 8,34% sobre o mesmo período de 2007, a disponibilidade interna sofreu rápido recuo nos últimos dois meses e, como resultado, fechou a primeira metade de 2008 com um incremento de 1,55% – o que significa crescimento apenas vegetativo e manutenção dos mesmos níveis de oferta per capita do primeiro semestre de 2007.
Em junho, por exemplo, foi registrada, de um lado, a menor produção do semestre (dados da APINCO) enquanto, de outro lado, as exportações registravam o segundo melhor desempenho de todos os tempos (dados da ABEF). E isso fez com que a oferta interna, da ordem de 531.634 toneladas, embora 4,09% maior que a do mês anterior, recuasse 10,23% em relação a junho do ano passado – mês em que, por sinal, a oferta interna aumentou 11,26% em relação a junho de 2006. No balanço final, pois, o volume ofertado internamente no encerramento do semestre igualou-se ao de dois anos atrás (532,3 mil toneladas em junho de 2006).
Como totalizou, em seis meses, 3,478 milhões de toneladas, se mantivesse, no semestre corrente, os mesmos níveis do semestre passado, a oferta interna de carne de frango recuaria no ano quase 1% (6,956 milhões de toneladas, contra 7,018 milhões/t em 2007).
No entanto, é absolutamente improvável que isso ocorra, pois, a despeito das exportações apresentarem tendência de manutenção em níveis mais elevados que há um ano, a produção também deve experimentar um avanço mais significativo neste semestre. Por isso, um aumento de oferta entre 2% e 4% é plenamente viável.
Nos últimos 12 meses esse incremento ficou em 4,96%. Mas, como mostra o gráfico abaixo, a oferta interna total acumulada em períodos de 12 meses vem apresentando regressão. (AviSite)

 SP R$1,90 
 CE R$2,40 
 MG R$2,00 
 GO R$1,90 
 MS R$1,55 
 PR R$1,79 
 SC R$1,58 
 RS R$1,65 
 
Ovos
As exportações brasileiras de ovos e produtos de ovos atingiram 18.373.535 quilos no primeiro semestre deste ano. A arrecadação foi no valor de US$ 29.990.513.00.
Esse resultado representa um aumento de 72%, tanto em volume, como em faturamento, sobre o total exportado em 2007.
O destaque foi para os ovos in natura, que tiveram uma alta de 508% em volume e 792% em valor, em relação ao mesmo período do ano passado.
Os maiores importadores foram: Emirados Árabes Unidos, Angola, Omã, Coveite e Catar. Com informações do consultor José Carlos Teixeira (MDIC/SECEX/UBA).

 Ovos brancos
 SP R$48,90 
 RJ R$52,00 

 MG R$52,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$54,00 
 RJ R$54,00 
 SP R$50,90 

Boi gordo
O mercado do Boi Gordo abriu o dia de hoje, terça-feira, na BM&F, cotado a R$ 89,10 a arroba para os pagamentos programados para o mês de Julho, também preço máximo negociado até o momento para o vencimento.
Para os pagamentos em Agosto, a BM&F aponta a cotação de R$ 84,50, também preço máximo para o vencimento.
E para os vencimentos negociados para o mês de Setembro, a cotação está em R$ 84,00, também preço máximo. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$84,00 
 Goiânia GO R$85,00 
 Dourados MS R$88,00 
 C. Grande MS R$88,00 
 Três Lagoas MS R$88,00 
 Cuiabá MT R$85,00 
 Marabá PA R$76,00 
 Belo Horiz. MG R$84,00 

Soja
O mercado da soja abriu o dia de hoje, terça-feira, na BM&F cotado a US$ 32,80 a saca para os pagamentos negociados para o mês de Novembro. Este também é preço máximo para este vencimento.
E para os vencimentos agendados para o mês de Maio/2009, a cotação está em US$ 29,00, também preço máximo. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
 
 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$47,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$44,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$44,00 
 Paraná (média estadual) R$49,00 
 São Paulo (média estadual) R$49,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$46,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$45,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$49,00 

Milho
O mercado do Milho abriu o dia de hoje, terça-feira, na BM&F cotado a R$ 25,55 a saca para os pagamentos negociados para o mês de Setembro, também preço máximo para este vencimento.
Para as comercializações com o pagamento negociado para o mês de Novembro, a cotação está neste momento em R$ 26,90, também preço máximo.
E para as negociações com o pagamento agendado para o mês de Janeiro/2009, a BM&F aponta a cotação de R$ 28,90, também preço máximo para o vencimento. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$20,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$25,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$18,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$21,50 
 Paraná (média estadual) R$25,00 
 São Paulo (média estadual) R$28,50 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$28,50