O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) promoveu uma oficina regional em Porto Velho (RO) nesta quinta-feira (26) para validar as cadeias produtivas e discutir a estruturação do Plano Amazônia + Sustentável (AM+S) na região do território Madeira Mamoré (RO).
O evento, realizado em colaboração com a Agência Alemã Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) e o Centro de Estudos Rio Terra, reuniu gestores públicos e privados, produtores rurais e representantes de associações e cooperativas. Eles se uniram para desenvolver uma carteira de projetos com o objetivo de promover a produção de alimentos com maior valor agregado e criar mais oportunidades de negócios, melhorando a eficiência produtiva e promovendo o benefício social e a conservação ambiental.
Rodrigo Almeida, coordenador-geral e diretor substituto do Deflo, destacou a importância da participação dos produtores na oficina, uma vez que eles têm um profundo entendimento dos desafios no campo. Ele afirmou: “Não seria possível construir o plano AM+S sem ouvir aqueles que estão no território e compreendem verdadeiramente a realidade da Amazônia. A oficina oferece aos gestores públicos a oportunidade de mudar sua perspectiva e criar políticas públicas mais eficazes.”
Durante o evento, foi apresentado o projeto “Transparência e Sustentabilidade em Cadeias Produtivas na Amazônia,” cujo piloto está sendo desenvolvido pelo Mapa em colaboração com a GIZ na região piloto de Madeira Mamoré, em Rondônia. Esse projeto visa promover a agricultura sustentável, incluindo a recuperação de áreas degradadas e a implementação de sistemas integrados de produção e manejo sustentável.
Maria Olatz Cases, diretora de projetos da GIZ Brasil, afirmou: “O projeto Transparência está iniciando suas atividades em Rondônia, e queremos que ele se integre, busque sinergias e impulsione iniciativas no território, em conjunto com as organizações e a população local. Por isso, estamos aqui para interagir com os produtores rurais, conhecer as instituições e envolver a comunidade na definição das atividades.”
A oficina contou com a participação de representantes do Mapa, GIZ, Rio Terra, secretarias estaduais e municipais de Agricultura e Meio Ambiente, Embrapa, Centro de Assistência Técnica e Extensão Rural (RO), Conab, CGU, Federação dos Trabalhadores Rurais, de Agricultores Familiares, Federação de Agricultura e Pecuária, sindicatos (Faperon/Senar), Banco da Amazônia, Sebrae, Cemagri, Universidade de Rondônia (UNIR), Associação de Agricultores da Comunidade do Ramal Uberaba e Entorno (Acrub), entre outros.