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Comitiva da Coréia do Sul visita o Instituto Biológico

Os representantes da Coreia do Sul vieram conhecer as pesquisas desenvolvidas pelo IB

Comitiva da Coréia do Sul visita o Instituto Biológico

O Instituto Biológico (IB-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, recebeu na sexta-feira, 06 de maio de 2022, a visita de representantes da Coreia do Sul interessados em conhecer as pesquisas desenvolvidas pelo IB. Os médicos-veterinários Inhyung Lee, da Seoul National University; e Ju Hyung Hur, da Korean Veterinary Medical Association, foram recebidos por Ricardo Spacagna Jordão, diretor do Laboratório de Pro dução de Imunobiológicos do Instituto Biológico.

Durante a visita os pesquisadores visitaram o Cafezal IB – conhecido como o maior cafezal em área urbana do mundo -, o bosque de Pau-Brasil e o Laboratório de Produção de Imunobiológicos. Entre os assuntos tratados estava a intenção da Coreia do Sul em propor que o Congresso Mundial de Buiatria, em 2026, seja realizado em Jeju. Buiatria é a área da medicina veterinária que envolve o diagnóstico, tratamento e prevenção das enfermidades que acometem os bovinos, explica Ricardo Jordão. Essa moção será apresentada no evento que ocorrerá neste ano, em Madrid. Jordão representa o Brasil na Associação Mundial de Buiatria (WAB), assim como Lee representa a Coréia do Sul na mesma entidade. No evento, além da escolha dos locais onde ocorrerão os próximos congressos, são escolhidos os representantes dos países membros; há o lançamento de novas vacinas para ruminantes, apresentaçã o de trabalhos e discussão sobre diversos temas de interesse da Medicina Veterinária que se ocupa dos aspectos, sanitários e produtivos, relativos aos ruminantes.

“Essa visita é importante porque demonstra o quanto as pesquisas desenvolvidas pelo Instituto Biológico são reconhecidas internacionalmente. Esses pesquisadores poderiam ter procurado a Universidade, mas eles desejam algo mais prático, mais aplicado, por isso nos procuram”, afirma Jordão. O pesquisador explica que essa troca de experiências traz vários benefícios: quando alguma fase do projeto encontra dificuldade para ser desenvolvida no Brasil, é possível contar com o apoio dos parceiros; da mesma forma, quando estes não avançam em alguma etapa, pedem ajuda aos brasileiros. O contato intergeracional, permitindo que jovens pesquisadores desenvolvam pesquisas de ponta e possam se tornar referência dentro e fora do país, destaca Ricardo Jordão.

Essa visão crítica dos pares ajuda o pesquisador a aprimorar suas pesquisas. Quando o profissional submete um artigo ou participa de um congresso internacional, essa troca de experiência ajuda a ampliar a visibilidade e traz benefícios para a instituição e para o Estado que investe em conhecimento. “Veja o caso da pandemia por Covid-19, nós tivemos algumas semanas para nos preparar, sabendo que a onda viria, mas foi possível aprender com a expertise deles e tentar tornar a nossa onda mais rápida”, explicou Jordão, destacando que é importante ampliar a colaboração entre os países para além do eixo USA-Europa.