O presidente da Associação Sul-mato-grossense de Suinocultores (Asumas), Milton Bigatão, anunciou que Mato Grosso do Sul subiu para a quinta posição no ranking nacional de abates de suínos, ultrapassando Mato Grosso.
“Os estados à nossa frente em volume de abates são Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, que são tradicionais na produção suinícola. O desenvolvimento de Mato Grosso do Sul não deve parar. Até 2026, devemos somar 150 mil matrizes, um avanço significativo”, afirmou Bigatão.
Ele destacou a importância da certificação de livre de aftosa sem vacinação para atrair investimentos de grandes indústrias e cooperativas. Bigatão elogiou o trabalho da Iagro e o apoio do Governo do Estado nas questões sanitárias.
O desempenho da suinocultura em Mato Grosso do Sul também é atribuído à valorização da produção por meio de iniciativas como o Programa Leitão Vida, que remunera os suinocultores pelas melhorias nas propriedades. Rogério Beretta, Secretário Executivo da Semadesc, destacou que o programa incentiva boas condições de trabalho e práticas sustentáveis, como a geração de energia e a captação de biogás.
Frederico Stella, diretor-tesoureiro da Famasul, ressaltou que o status de livre de febre aftosa sem vacinação e a rota bioceânica, que reduzirá o tempo de frete para países asiáticos, são fatores determinantes para a expansão do mercado.