Após meses de achatamento e pequenas variações das cotações, o preço do suíno no mercado doméstico voltou a reagir a partir da última semana de maio e início de junho. No dia 9 deste mês, o preço chegou a R$ 7,30/kg vivo, valor acordado até 23 de junho. O levantamento é da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) e usou como referência a Bolsa de Suínos de Belo Horizonte (BSEMG).
Para a ABCS, os preços nas últimas semanas têm reagido de forma consistente e gradual na maioria das praças. Até então, a última vez que o preço estabelecido tinha ultrapassado os R$ 7/kg vivo foi na BSEMG de 2 de dezembro do ano passado. Depois disso, durante as 23 bolsas seguintes – o correspondente a sete meses, o preço sugerido ou fechado oscilou entre R$ 5,20 e R$ 7, ficando em R$ 6,12 na média desse período. Somente no intervalo entre 20 de abril e 5 de maio, a cotação atingiu R$ 7.
“Caso esta cotação se mantenha ou aumente nas duas últimas bolsas do mês de junho (dias 23 e 30) isso pode ser, finalmente, o sinal de uma efetiva virada no mercado, com o ajuste da oferta à demanda interna de carne suína”, avaliou a ABCS.
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Um outro ponto destacado pela ABCS diz respeito à recente habilitação de plantas frigoríficas para exportação de carne suína para o Canadá. Esse cenário, segundo a associação, indica uma tendência de pulverização das exportações da proteína brasileira e a consequente diminuição gradativa da dependência do mercado externo em relação à China.
