Os futuros dos grãos negociados na Bolsa de Chicago registraram uma queda significativa no início desta semana, refletindo uma combinação de fundamentos do mercado, condições financeiras e acontecimentos recentes nos Estados Unidos. O trigo liderou as perdas, caindo quase 3% na manhã desta segunda-feira (15), com soja e milho seguindo a tendência, ambos perdendo mais de 1%. O farelo e o óleo de soja também foram afetados, com o óleo caindo mais de 2%.
Por volta das 7h50 (horário de Brasília), as cotações da soja mostravam uma perda de pouco mais de 16 pontos nos contratos mais negociados. O contrato para agosto estava valendo US$ 10,87 por bushel, enquanto o contrato para novembro estava cotado a US$ 10,42 por bushel.
Segundo Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest Commodities, várias notícias negativas contribuíram para essa queda. Entre elas, o atentado contra Donald Trump, que resultou em um aumento significativo nas intenções de voto a seu favor, gerando instabilidade no mercado financeiro. Além disso, o crescimento do PIB da China no segundo trimestre foi mais fraco do que o esperado, adicionando pressão ao mercado. Condições climáticas favoráveis nos Estados Unidos também influenciaram, indicando boas colheitas e pressionando os preços para baixo.
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Vanin mencionou que nesta semana começa o 3º Plenário do Partido Chinês. A resposta do partido será crucial para reavivar o ânimo dos chineses e poderá influenciar o mercado global de grãos. A expectativa é que as ações tomadas durante o plenário possam trazer novas dinâmicas para o mercado nas próximas semanas.
