Nos últimos 30 dias, a comercialização da soja brasileira, tanto da safra atual quanto da safra nova, apresentou um avanço considerável, embora ainda esteja ligeiramente abaixo da média dos últimos cinco anos, conforme dados da Safras & Mercado.
Recentemente, produtores aproveitaram os aumentos dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) e do dólar comercial, com prêmios se mantendo firmes. No mercado externo, a semana foi marcada por uma demanda robusta pela soja norte-americana e preocupações climáticas nos Estados Unidos. O clima seco afeta cerca de 25% do cinturão agrícola, o que pode comprometer o rendimento final da safra americana.
De acordo com a Safras & Mercado, até 6 de setembro, 82,2% da safra 2023/24 do Brasil já foi negociada, número acima dos 77,5% registrados em agosto, mas inferior à média de cinco anos, que é de 86,4%. Isso significa que 124,55 milhões de toneladas de soja já foram comercializadas, considerando uma safra estimada em 151,55 milhões de toneladas.
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Para a safra 2024/25, a venda antecipada atingiu 22,5%, ou 38,62 milhões de toneladas, um aumento em relação ao ano anterior, quando esse número era de 17,9%.
Na próxima semana, as atenções estarão voltadas para o relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na quinta-feira (12), com destaque para as previsões de produção nos EUA. No Brasil, o foco está no início do plantio da safra 2024/25, com preocupações sobre a falta de chuvas, que pode atrasar o preparo do solo e a semeadura.
Fonte: Safras & Mercado
